UM HOMEM NUNCA CHORA
Acreditava naquela história
do homem que nunca chora.
Eu julgava-me um homem.
Na adolescência
meus filmes de aventuras
punham-me muito longe de ser cobarde
na arrogante criancice do herói de ferro.
Agora tremo.
E agora choro.
Como um homem treme.
Como chora um homem!
José Craveirinha
(In Cela 1)
3 comentários:
Este é mais uma lição, de poesia e de vida.
E estou curiosa:qual será o último que vais escolher?
Todos acabamos por aprender... mesmo por motivos bem mais "pequenos" que os deste homem.
justine. nesta altura já gostaste do último que escolhi...
Um beijo amigo
samuel: sem dúvida, às vezes motivos «pequenos» proporcionam-nos grandes aprendizagens.
Um abraço amigo.
samuel
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