Nunca consigo organizar o meu tempo de modo a fazer tudo o que quero (e devo) fazer. Nem nada que se pareça!
Durante muito tempo, pensei que isso se devia ao facto de ter (aceitar) demasiadas tarefas.
Contudo, à medida que me chegavam provas em contrário, fui mudando de opinião: hoje tenho para mim como coisa certa que o problema reside em mim, ou seja, nas minhas limitações, nas minhas incapacidades para «fazer pela vida».
Com efeito, lendo os jornais deparo com frequência com casos de pessoas para as quais o tempo chega para tudo, tantas são as funções que desempenham. Casos há em que, feitas as contas, sou forçado a concluir que os dias - de 24 escassas horas para mim - têm para essas pessoas 48 ou 72 horas, ou mais... permitindo-lhes deitar mão a um sem número de ocupações. Com esta curiosa particularidade: quanto maior é o número dessas ocupações, melhor remunerada é cada uma delas...
Vem tudo isto a propósito da pequena biografia de António Lobo Xavier com que o Diário Económico da passada sexta-feira abre a Grande Entrevista feita a este «advogado, gestor e político».
Reza assim: «É num quinto andar do Edifício Oceanus, debruçado sobre a Av. da Boavista, no Porto, que António Lobo Xavier se dedica à advocacia. Sócio da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva, o advogado ex-dirigente do CDS/PP tem uma série de actividades que não se esgotam no Direito. Além de comentador residente na Quadratura do Círculo (SIC Notícias) faz parte da administração de empresas como a Sonaecom, a Mota-Engil ou o BPI» - para além disso é, ainda, Director da Associação Comercial do Porto e Administrador da Fundação de Serralves.
Pergunto: quantas horas tem o dia para este homem de sete ofícios?
Comentando este amplo conjunto de ocupações remuneradas, Lobo Xavier respondeu «Vou fazendo pela vida».
Pois.
Durante muito tempo, pensei que isso se devia ao facto de ter (aceitar) demasiadas tarefas.
Contudo, à medida que me chegavam provas em contrário, fui mudando de opinião: hoje tenho para mim como coisa certa que o problema reside em mim, ou seja, nas minhas limitações, nas minhas incapacidades para «fazer pela vida».
Com efeito, lendo os jornais deparo com frequência com casos de pessoas para as quais o tempo chega para tudo, tantas são as funções que desempenham. Casos há em que, feitas as contas, sou forçado a concluir que os dias - de 24 escassas horas para mim - têm para essas pessoas 48 ou 72 horas, ou mais... permitindo-lhes deitar mão a um sem número de ocupações. Com esta curiosa particularidade: quanto maior é o número dessas ocupações, melhor remunerada é cada uma delas...
Vem tudo isto a propósito da pequena biografia de António Lobo Xavier com que o Diário Económico da passada sexta-feira abre a Grande Entrevista feita a este «advogado, gestor e político».
Reza assim: «É num quinto andar do Edifício Oceanus, debruçado sobre a Av. da Boavista, no Porto, que António Lobo Xavier se dedica à advocacia. Sócio da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva, o advogado ex-dirigente do CDS/PP tem uma série de actividades que não se esgotam no Direito. Além de comentador residente na Quadratura do Círculo (SIC Notícias) faz parte da administração de empresas como a Sonaecom, a Mota-Engil ou o BPI» - para além disso é, ainda, Director da Associação Comercial do Porto e Administrador da Fundação de Serralves.
Pergunto: quantas horas tem o dia para este homem de sete ofícios?
Comentando este amplo conjunto de ocupações remuneradas, Lobo Xavier respondeu «Vou fazendo pela vida».
Pois.
4 comentários:
"Pela vida"? Mentiroso! Pela vidinha. Dele.
Tu, sim. Tu, fazendo o que fazes nas 24 horas do dia... fazes pela VIDA. Gracias à la vida!
Eles fazem sempre imenso pela sua vidinha...
Abraço
Ele trabalha tanto que o cheiro do seu suor chega mais longe que o aroma de Cacia.
zambujal: gracias a la vida, lutamos: eu, tu e muitos, muitos, outros...
Um abraço amigo.
samuel: e a vidinha deles tem as suas exigências financeiras, não é verdade?
Um abraço amigo.
antuã: se te parece, com tantos empregos...
Um abraço amigo.
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