«DE PÉ, DE PÉ, NÃO MAIS SENHORES!»
Ontem, no Porto, com mais de trinta mil trabalhadores; hoje, em Lisboa, certamente também com forte participação, o AVISO GERAL lançado pela CGTP-IN constitui mais uma etapa da luta dos trabalhadores portugueses contra a política de direita que lhes rouba direitos fundamentais.
Uma luta que tem que continuar e intensificar-se, na medida em que ela é indispensável para dar a volta a isto: para substituir esta política ao serviço dos interesses de uma escassa minoria por uma política que responda aos legítimos anseios da imensa maioria dos portugueses.
Tal como os trabalhadores portugueses - e pelas mesmas razões e objectivos - lutam os trabalhadores que, em muitos outros países, vivem igualmente sob o domínio de governos a mando do grande capital.
Pelo significado particular de que se reveste, lembro aqui, hoje, a luta dos operários romenos da Dacia-Renault - quase três semanas de greve por aumentos de salários!
Os trabalhadores exigiam um aumento de 148 euros - ou seja, um aumento de 57% em relação aos miseráveis 258 euros mensais que recebiam.
A empresa «oferecia» um aumento de 42 euros...
Logo que a greve teve início, a empresa apresentou uma queixa no tribunal, alegando a sua «ilegalidade», o que não foi provado e motivou uma manifestação dos operários em greve e de muitos outros vindos, solidariamente, de outras empresas do país - e também de delegações sindicais da Renault, em França.
Nos cartazes, improvisados, empunhados pelos manifestantes, podia ler-se: «Não à exploração!»; «Queremos salários decentes!» - e uma faixa de pano gritava: «Não queremos ser escravos da União Europeia!».
A greve terminou agora, com a conquista, pelos trabalhadores em luta, de um aumento de 97 euros, acrescido de um prémio anual mínimo de 243 euros.
É uma primeira e importantíssima vitória.
A confirmar que, lá como cá, a luta é indispensável e vale a pena.
Os operários romenos cantaram a Internacional.
Um deles comentou, satisfeito: «Foi a primeira vez que ouvi a Internacional desde o fim do regime socialista».
Que belo e promissor AVISO GERAL, este que nos chega da Roménia.
Ontem, no Porto, com mais de trinta mil trabalhadores; hoje, em Lisboa, certamente também com forte participação, o AVISO GERAL lançado pela CGTP-IN constitui mais uma etapa da luta dos trabalhadores portugueses contra a política de direita que lhes rouba direitos fundamentais.
Uma luta que tem que continuar e intensificar-se, na medida em que ela é indispensável para dar a volta a isto: para substituir esta política ao serviço dos interesses de uma escassa minoria por uma política que responda aos legítimos anseios da imensa maioria dos portugueses.
Tal como os trabalhadores portugueses - e pelas mesmas razões e objectivos - lutam os trabalhadores que, em muitos outros países, vivem igualmente sob o domínio de governos a mando do grande capital.
Pelo significado particular de que se reveste, lembro aqui, hoje, a luta dos operários romenos da Dacia-Renault - quase três semanas de greve por aumentos de salários!
Os trabalhadores exigiam um aumento de 148 euros - ou seja, um aumento de 57% em relação aos miseráveis 258 euros mensais que recebiam.
A empresa «oferecia» um aumento de 42 euros...
Logo que a greve teve início, a empresa apresentou uma queixa no tribunal, alegando a sua «ilegalidade», o que não foi provado e motivou uma manifestação dos operários em greve e de muitos outros vindos, solidariamente, de outras empresas do país - e também de delegações sindicais da Renault, em França.
Nos cartazes, improvisados, empunhados pelos manifestantes, podia ler-se: «Não à exploração!»; «Queremos salários decentes!» - e uma faixa de pano gritava: «Não queremos ser escravos da União Europeia!».
A greve terminou agora, com a conquista, pelos trabalhadores em luta, de um aumento de 97 euros, acrescido de um prémio anual mínimo de 243 euros.
É uma primeira e importantíssima vitória.
A confirmar que, lá como cá, a luta é indispensável e vale a pena.
Os operários romenos cantaram a Internacional.
Um deles comentou, satisfeito: «Foi a primeira vez que ouvi a Internacional desde o fim do regime socialista».
Que belo e promissor AVISO GERAL, este que nos chega da Roménia.
2 comentários:
É sempre bom verificar que, mesmo nos tempos mais terríveis, há sempre alguém que luta mesmo na Roménia. A democra-CIA que por lá reina nem os deixa cantar a Internacional!...
antuã: mas eles cantam e lutam e o seu canto e a sua luta vencerão!
Um abraço amigo.
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