Luís Filipe Menezes demitiu-se de Presidente do PSD.
A razão é evidente: Menezes não foi capaz de cumprir como lhe competia o turno de oposição que ao seu partido está reservado quando o PS é governo - turno que, como se sabe, é da responsabilidade do PS quando o PSD é governo.
Reconheça-se a enorme dificuldade que, na situação actual, tal tarefa comporta.
Ne verdade, o governo PS/Sócrates tem levado tão longe a política de direita comum ao PS e ao PSD, que não deixa qualquer espaço de manobra a qualquer candidato à execução dessa mesma política. E seja quem for o substituto de Menezes, irá confrontar-se com idênticos obstáculos. É que já não há folclore alternante que pegue...
Sócrates tem feito tudo o que de mau Menezes faria se fosse primeiro-ministro - pior do que isso, até! - pelo que, ao líder do PSD (seja ele Menezes, Marcelo, Ferreira Leite, ou etc.), não resta outra hipótese que não seja a de aplaudir com entusiasmo a política de Sócrates e, simultaneamente, fingir com igual entusiasmo que é oposição a essa política. Isto, para alimentar a fraude, pródiga em votos na política de direita, de que o PSD e o PS são alternativa um ao outro - a maior e a mais gravosa de todas as fraudes de que é feita a prática política dos dois partidos serventuários do grande capital.
Na realidade, o PSD não é - nem foi, nem será - oposição à política dos governos do PS. Tal como o PS não foi, nem será, oposição à política dos governos do PSD.
Ambos foram - são e serão - de facto, oposição aos governos um do outro, isto é: combatem-se com o objectivo exclusivo de se substituirem na governação para aplicarem a mesma política de direita - essa política que, ora um, ora outro (ora os dois de braço dado) têm vindo a aplicar desde há trinta e dois anos.
A oposição de facto à política de direita - protagonizada, no plano político pelo PCP e no plano social pela CGTP-IN - é a que tem como objectivo uma ruptura de esquerda com essa política e a implementação de uma outra ao serviço dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País - objectivo só alcançável através da intensificação da luta de massas, de que o AVISO GERAL de quarta e quinta-feira passadas foi expressão bem elucidativa. E promissora.
A razão é evidente: Menezes não foi capaz de cumprir como lhe competia o turno de oposição que ao seu partido está reservado quando o PS é governo - turno que, como se sabe, é da responsabilidade do PS quando o PSD é governo.
Reconheça-se a enorme dificuldade que, na situação actual, tal tarefa comporta.
Ne verdade, o governo PS/Sócrates tem levado tão longe a política de direita comum ao PS e ao PSD, que não deixa qualquer espaço de manobra a qualquer candidato à execução dessa mesma política. E seja quem for o substituto de Menezes, irá confrontar-se com idênticos obstáculos. É que já não há folclore alternante que pegue...
Sócrates tem feito tudo o que de mau Menezes faria se fosse primeiro-ministro - pior do que isso, até! - pelo que, ao líder do PSD (seja ele Menezes, Marcelo, Ferreira Leite, ou etc.), não resta outra hipótese que não seja a de aplaudir com entusiasmo a política de Sócrates e, simultaneamente, fingir com igual entusiasmo que é oposição a essa política. Isto, para alimentar a fraude, pródiga em votos na política de direita, de que o PSD e o PS são alternativa um ao outro - a maior e a mais gravosa de todas as fraudes de que é feita a prática política dos dois partidos serventuários do grande capital.
Na realidade, o PSD não é - nem foi, nem será - oposição à política dos governos do PS. Tal como o PS não foi, nem será, oposição à política dos governos do PSD.
Ambos foram - são e serão - de facto, oposição aos governos um do outro, isto é: combatem-se com o objectivo exclusivo de se substituirem na governação para aplicarem a mesma política de direita - essa política que, ora um, ora outro (ora os dois de braço dado) têm vindo a aplicar desde há trinta e dois anos.
A oposição de facto à política de direita - protagonizada, no plano político pelo PCP e no plano social pela CGTP-IN - é a que tem como objectivo uma ruptura de esquerda com essa política e a implementação de uma outra ao serviço dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País - objectivo só alcançável através da intensificação da luta de massas, de que o AVISO GERAL de quarta e quinta-feira passadas foi expressão bem elucidativa. E promissora.
9 comentários:
Podiam perfeitamete juntar os trapinhos e chamar ao novo partido PS(D. Assimnão havia travessia do deserto com os consequentes períodos de privação ou abstinência. Havia motas (engil) para todos.
Um abraço
aristides: o grande capital não autoriza que juntem os trapinhos oficialmente: convém-lhe que finjam ser dois...
Abraço amigo.
Quando é que;este povo vota em políticos, em vez de votar em politiqueiros?
Assim nunca mais acabam estas comédias, e o pior é pagamoos todos pelo erro de alguns!
Vá lá pessoal "abram os olhos"
abraço
José Manangão
joaé manangão: infelizmente, esses «alguns» em dia de eleições são a maioria...
Abraço amigo.
O Aviso foi mais uma grande iniciativa do povo portugues na luta contra a exploração. Vem ai o 25 de Abril e o 1º de Maio, mais duas jornadas para defender as conquistas de Abril. Abraço
E promissora. Dizes bem.
E eles (PS e PSD) tem tido a percepção, talvez pela primeira vez desde há muitos anos, de que não tem controlo sobre tudo, em termos políticos. O PCP tem ganho terreno. E eles sabem. E é isso que os preocupa.
Bem podem "estrabuchar", que nós "somos um povo que cerra fileiras, e parte à conquista do pão e da paz".
Beijinhos
crixus: o que quer dizer que A LUTA CONTINUA!
Abraço.
sal: também me parece que «eles» nunca tinham tido uma percepção tão nítida desta realidade. Quanto ao PCP, este ano temos Congresso!
Beijo amigo.
Camaradas temos que ter a noção de que a luta é difícil e, portanto, temos que estar preparados ideológica e psicologicamente para ela. Avante. o Futuro é nosso.
antuã: essa é talvez a mais importante de todas as verdades que se nos coloca.
Abraço amigo.
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