Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948); Declaração dos Direitos da Criança (1950); Convenção dos Direitos da Criança (2003): eis três documentos internacionais onde os direitos da criança são reconhecidos e cujos países signatários se comprometem a assegurar o cumprimento desses direitos.
No entanto, entre o que está escrito e a realidade é grande, grande a diferença: como é sabido, a imensa maioria das crianças do planeta não tem acesso à quase totalidade desses direitos internacionalmente reconhecidos.
Três exemplos:
1 - São crianças grande parte das cerca de 50 mil pessoas que todos os dias morrem por falta de alimentos ou de cuidados de saúde.
2 - O trabalho infantil continua a proliferar em todo o mundo: segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), mais de 165 milhões de crianças (dos 5 aos 14 anos) são vítimas da exploração do trabalho infantil.
3 - A Convenção dos Direitos da Criança - que define como criança todo o ser humano com menos de 18 anos - proibe explicitamente a participação de crianças em cenários de guerra.
Ora, a OIT calcula que dezenas de milhares de jovens menores integram exércitos em todo o mundo.
E no passado dia 21, a Amnistia Internacional informou que os EUA e a Grã-Bretanha lideram a lista dos países ocidentais que permitem e incentivam o alistamento de menores de 17 anos nas suas forças armadas - explicitando que, no ano de 2007, o exército britânico tinha nas suas fileiras mais de 1000 soldados com 16 anos de idade, alguns tendo estado no teatro de guerra do Iraque.
Assim, é relembrando estes factos que o Cravo de Abril assinala o dia 1 de Junho de 2008 - Dia Mundial da Criança.
No entanto, entre o que está escrito e a realidade é grande, grande a diferença: como é sabido, a imensa maioria das crianças do planeta não tem acesso à quase totalidade desses direitos internacionalmente reconhecidos.
Três exemplos:
1 - São crianças grande parte das cerca de 50 mil pessoas que todos os dias morrem por falta de alimentos ou de cuidados de saúde.
2 - O trabalho infantil continua a proliferar em todo o mundo: segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), mais de 165 milhões de crianças (dos 5 aos 14 anos) são vítimas da exploração do trabalho infantil.
3 - A Convenção dos Direitos da Criança - que define como criança todo o ser humano com menos de 18 anos - proibe explicitamente a participação de crianças em cenários de guerra.
Ora, a OIT calcula que dezenas de milhares de jovens menores integram exércitos em todo o mundo.
E no passado dia 21, a Amnistia Internacional informou que os EUA e a Grã-Bretanha lideram a lista dos países ocidentais que permitem e incentivam o alistamento de menores de 17 anos nas suas forças armadas - explicitando que, no ano de 2007, o exército britânico tinha nas suas fileiras mais de 1000 soldados com 16 anos de idade, alguns tendo estado no teatro de guerra do Iraque.
Assim, é relembrando estes factos que o Cravo de Abril assinala o dia 1 de Junho de 2008 - Dia Mundial da Criança.
5 comentários:
E assinala muito bem!
É bom não ficar pelo lado "delicodoce" do dia e suas proclamações.
Como disse o poeta, "Há que dizer-se das coisas o somenos que elas são"...
Abraço
Uma denúncia sempre necessária...
Se ao menos houvesse vergonha neste mundo...
Um beijo
Para quê palavras?
É o Mundo capitalista, e está tudo dito!
samuel: o grande mal destes dias mundiais é precisamente o seu lado delicodoce...
Abraço.
maria: vergonha, há... só que há mais pouca vergonha...
Beijo.
josé manangão: é bem verdade que o capitalismo é o crime...
Abraço.
Tanto sofrimento têm muitas crianças, seres tão frágeis e desprotegidos.Só um sorriso delas, nos enchem de alegria.
GR
Enviar um comentário