Sabem o que é um «homem rico»?
E um «homem super-rico»?
Não pergunto se sabem por experiência própria... pergunto se conhecem a definição internacional estabelecida por quem de direito e por todos aceite.
Não?: então aqui está ela:
«homem rico» é todo aquele que tem mais de um milhão de dólares;
«Homem super-rico» é aquele cuja fortuna ultrapassa os 30 milhões de dólares.
Segundo dados agora vindos a público, o número destas duas espécies de homem continua a aumentar por esse mundo fora: no último ano, os primeiros aumentaram em 6% e os segundos em 8,8%.
Em Portugal, os «homens ricos», que eram 11. 400 em 2007, são hoje 11. 6oo.
Nada mau, embora a subida seja um pouco inferior à média mundial. Mas atenção: há que estarmos atentos e não nos deixarmos atrasar demasiado.
Quanto aos «super-ricos», nada nos é dito no que respeita a compatriotas nossos. Será que não há por cá ninguém que tenha, até agora, superado a gloriosa barreira dos 30 milhões?
Se assim é, espero bem que, um dia destes, um qualquer portuguesito valente mostre a sua raça (aquela de que falou o Prof. Cavaco, pois claro...) e suba ao pódio dos 30 milhões - para que a nossa auto-estima, tão maltratada no recente Europeu de futebol, volte a subir às alturas atingidas com a EXPO, o 2º lugar no Euro 2008 e a assinatura do Tratado, Porreiro, pá!
É digno de nota, o facto de este aumento de homens «ricos» e «super-ricos» se verificar num tempo por todos reconhecido como de grande crise (global, regional, local...), assim se confirmando que não há crise - por maior, mais grave e mais ampla que seja - que trave o aumento grande das grandes riquezas - podendo até dizer-se que quanto mais crise, mais ricos.
E mais pobres, também - que, sendo as sobras dessas riquezas todas, são, por isso mesmo, indispensáveis...
Ou seja:
com crise ou sem crise, os ricos aumentam e as riquezas também;
com crise ou sem crise, os pobres aumentam e as pobrezas também.
E é assim que deve ser. Como dizia um célebre pensador, homem de vasta cultura e profunda humanidade: «é preciso que os ricos sejam cada vez mais ricos para poderem dar esmolas maiores aos pobres».
Louvemos, então, esta harmoniosa relação dialéctica entre riqueza e pobreza que alimenta o sistema capitalista e faz dele um exemplo perfeito de democracia, de liberdade e de justiça social.
E, especialmente, de caridade.
E um «homem super-rico»?
Não pergunto se sabem por experiência própria... pergunto se conhecem a definição internacional estabelecida por quem de direito e por todos aceite.
Não?: então aqui está ela:
«homem rico» é todo aquele que tem mais de um milhão de dólares;
«Homem super-rico» é aquele cuja fortuna ultrapassa os 30 milhões de dólares.
Segundo dados agora vindos a público, o número destas duas espécies de homem continua a aumentar por esse mundo fora: no último ano, os primeiros aumentaram em 6% e os segundos em 8,8%.
Em Portugal, os «homens ricos», que eram 11. 400 em 2007, são hoje 11. 6oo.
Nada mau, embora a subida seja um pouco inferior à média mundial. Mas atenção: há que estarmos atentos e não nos deixarmos atrasar demasiado.
Quanto aos «super-ricos», nada nos é dito no que respeita a compatriotas nossos. Será que não há por cá ninguém que tenha, até agora, superado a gloriosa barreira dos 30 milhões?
Se assim é, espero bem que, um dia destes, um qualquer portuguesito valente mostre a sua raça (aquela de que falou o Prof. Cavaco, pois claro...) e suba ao pódio dos 30 milhões - para que a nossa auto-estima, tão maltratada no recente Europeu de futebol, volte a subir às alturas atingidas com a EXPO, o 2º lugar no Euro 2008 e a assinatura do Tratado, Porreiro, pá!
É digno de nota, o facto de este aumento de homens «ricos» e «super-ricos» se verificar num tempo por todos reconhecido como de grande crise (global, regional, local...), assim se confirmando que não há crise - por maior, mais grave e mais ampla que seja - que trave o aumento grande das grandes riquezas - podendo até dizer-se que quanto mais crise, mais ricos.
E mais pobres, também - que, sendo as sobras dessas riquezas todas, são, por isso mesmo, indispensáveis...
Ou seja:
com crise ou sem crise, os ricos aumentam e as riquezas também;
com crise ou sem crise, os pobres aumentam e as pobrezas também.
E é assim que deve ser. Como dizia um célebre pensador, homem de vasta cultura e profunda humanidade: «é preciso que os ricos sejam cada vez mais ricos para poderem dar esmolas maiores aos pobres».
Louvemos, então, esta harmoniosa relação dialéctica entre riqueza e pobreza que alimenta o sistema capitalista e faz dele um exemplo perfeito de democracia, de liberdade e de justiça social.
E, especialmente, de caridade.
2 comentários:
Sem esquecer os restos de comida dos muito ricos, a que só alguns muito pobres têm acesso, que como se pode imaginar são restos de comida que foi muito boa...
Enquanto os pobres se sujeitarem e se contentarem, com as sobras; isto não mudará, ser pobre não é defeito, mas não ser exigente é sinal de pouca ambição, e todos devemos ter a ambição,suficiente á condição de uma vida digna, chega de ser pobre,se é preciso lutar, lutemos!
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