Quem lá esteve, viu como foi. Quem lá não foi e viu os jornais de hoje, terá ficado com uma ideia aproximada.
Mais de 200. 000?: sem dúvida.
Muitos mais do que os «mais de 200. 000» da manifestação de 18 de Outubro?: sem dúvida, também.
Cerca de 250. 000?: eis um número que se me afigura muito mais próximo da realidade.
Mas a questão é (quase) irrelevante. Porque o que conta - e disso ninguém duvida - é que, na tarde de ontem, uma multidão de pessoas ocupou a Avenida da Liberdade, Marquês e Restauradores incluídos, numa atitude de grande consciência social e política, dizendo «NÃO!» à política de direita; exigindo o cumprimento dos direitos a que têm direito e que o Governo PS/Sócrates lhes quer roubar - e, acima de tudo, mostrando uma firme disposição de prosseguir a luta.
É claro que Sócrates não se impressiona com os números. E, assim sendo, há que concluir que, para ele, o protesto de um cidadão isolado vale o mesmo do que o protesto de mais de 200. 000 trabalhadores organizados na sua Central Sindical.
É mentira: se a manifestação tivesse sido um fracasso, é fácil de imaginar o que seria, hoje, o discurso de Sócrates...
Mas deixemo-lo mentir. Deixemo-lo inebriado com os aplausos que recebe, poucos mas bons: os que a si próprio não se cansa de fazer e os que lhe fazem os donos dos grandes grupos económicos e financeiros - que são os donos dele, Sócrates...
Do lado dos trabalhadores - não para impressionar Sócrates, mas para derrotar a sua política de direita - A LUTA CONTINUA!
Com as armas que têm na mão: a sua força organizada.
Mais de 200. 000?: sem dúvida.
Muitos mais do que os «mais de 200. 000» da manifestação de 18 de Outubro?: sem dúvida, também.
Cerca de 250. 000?: eis um número que se me afigura muito mais próximo da realidade.
Mas a questão é (quase) irrelevante. Porque o que conta - e disso ninguém duvida - é que, na tarde de ontem, uma multidão de pessoas ocupou a Avenida da Liberdade, Marquês e Restauradores incluídos, numa atitude de grande consciência social e política, dizendo «NÃO!» à política de direita; exigindo o cumprimento dos direitos a que têm direito e que o Governo PS/Sócrates lhes quer roubar - e, acima de tudo, mostrando uma firme disposição de prosseguir a luta.
É claro que Sócrates não se impressiona com os números. E, assim sendo, há que concluir que, para ele, o protesto de um cidadão isolado vale o mesmo do que o protesto de mais de 200. 000 trabalhadores organizados na sua Central Sindical.
É mentira: se a manifestação tivesse sido um fracasso, é fácil de imaginar o que seria, hoje, o discurso de Sócrates...
Mas deixemo-lo mentir. Deixemo-lo inebriado com os aplausos que recebe, poucos mas bons: os que a si próprio não se cansa de fazer e os que lhe fazem os donos dos grandes grupos económicos e financeiros - que são os donos dele, Sócrates...
Do lado dos trabalhadores - não para impressionar Sócrates, mas para derrotar a sua política de direita - A LUTA CONTINUA!
Com as armas que têm na mão: a sua força organizada.
6 comentários:
Se andássemos cá para impressionar gentinha como José Sócrates...
E assim venceremos, com as armas que temos na mão...
O homem há-de engolir, um dia, tudo o que disse, incluindo as vírgulas...
Ontem foi lindo, foi impressionante!
Um beijo
A luta vai continuar com a consciência cada vez maior das populações em especial dos trabalhadores.
samuel: «gentinha»: era assim que o Zé Carlos tratava o ps's d altura...
maria: via-se no teu rosto...
antuã: o aprofundamento da consciência política é o passo necessário...
Fernando Samuel:
Sócrates tem, pelo menos, um mérito:tem vindo a conseguir as maiores manifestações de rua de que há memória desde 74/75. Triste mérito que ele finge desprezar. Só que a expressão facial quando comenta os números da contestação diz o contrário das palavras.
Abraço camarada
aristides: é fácil de imaginar quanto lhe custa saber de centenas de milhares de trabalhadores na rua...
Abraço grande.
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