A VERDADE

A confirmar que não há regra sem excepção - ou, se se preferir, que a excepção confirma a regra - o DN de sábado publicou uma excelente Grande Reportagem dedicada ao XVIII Congresso do PCP.
Em 4 páginas, a jornalista Eva Cabral relatou visitas que fez a alguns centros de trabalho do PCP e conversas que teve com alguns militantes comunistas.

A jornalista olhou, viu os centros de trabalho e contou o que viu.
A jornalista fez perguntas, obteve respostas e deu-nos conhecimento de umas e de outras.
Ou seja:
a jornalista foi ver e ouvir, e contou aos seus leitores - com verdade - o que viu e ouviu.

É isto - apenas isto - que se pede aos jornalistas quando falam ou escrevem sobre o PCP: a VERDADE. Apenas a VERDADE.
Será pedir muito?

7 comentários:

Ana Camarra disse...

E nada mais pedimos....
E nada mais esperamos...

A verdade a que temos direito!

Beijos

Anónimo disse...

Poder-se-ia pensar que há alguma autocastração para agradar aos patrões ou por medo de perder a bucha. Mas há os que se libertam e é bonito.

samuel disse...

É triste, quando um jornalista acha que a verdade lhe pode doer na carteira, na carreira... e resolve pôr a dignidade "no prego".
Saúdem-se as excepções!

Anónimo disse...

Claro que é pedir muito camarada,mas, felismente que não é a todos, existem raras excepções, que nos aprás registar.
Abraço

Crixus disse...

Da mesma forma que chamamos a atenção e criticamos todas as deturpações e actos de má-fé contra o PCP, temos também de enaltecer quando contam a verdade. No fundo só pedimos isso, a verdade. Um abraço forte

Maria disse...

Saúdo a Eva Cabral, mas palpita-me que tem o emprego em risco...

Um beijo, com saudades de te dar um abraço!

Fernando Samuel disse...

ana camarra: só isso!...
Um beijo amigo.

cs: é sempre bonito quando um ser humano afirma a sua dignidade.
Um abraço.

samuel: até porque estas excepções são, regra geral, provas de grande coragem e dignidade profissional
Um abraço.

poesianopopular: as excepções são tão poucas que às vezes a gente nem quer acreditar...
Um abraço.

crixus: é isso mesmo, camarada.
Um abraço.

Maria: o que é bem elucidativo dos tempos que vivemos...
(também um beijo grande com saudades do tal abraço)