POEMA

SURDINA DE NATAL PARA OS MEUS NETOS


Ó David Ó Inês
vamos ver o menino
inda mais pequenino que vocês

Vamos vê-lo tapado
sob o céu do futuro
com a sombra de um muro
a seu lado

Vamos vê-lo nós três
novamente a nascer
vamos ver se vai ser
desta vez


David Mourão Ferreira

8 comentários:

Anónimo disse...

Ora aqui está um lindo poema de Natal.

Boas Festas e uma bonita árvore.

Abraços

Campaniça

Maria disse...

A subtileza destas palavras...
Lindo poema!

Um beijo grande

Anónimo disse...

Vou hoje partilhar contigo uns versos que me chegaram através de um velho amigo.

Nova Aurora

Surgindo vem Ao longe a nova aurora
Que o mundo há-de unir e libertar
Desperta Rua dos cravos sem demora
Não leves toda a vida a meditar

Desfaz as cruzes
Da lei da sugeição
Quebra as algemas patronais
Que o Mundo
Vai ter nova rotação
E os homens hão-de ser todos iguais

Luta sem medo, sem descanço
Dá batalha
Que a terra só
Pertence a quem a trabalha...


Esta canção, era cantada em voz baixa no Alentejo, há muitos anos

Um abraço do Merceeiro Honesto

samuel disse...

Não... não me parece que seja desta vez.

Bonito!
(Ando aqui a batalhar numa melodia para uns outros versos dele...)

Abraço

Anónimo disse...

Boa escolha... Abraço e Bom Fim de Semana

Ana Camarra disse...

O menino nasce de vez em quando, até dentro de nós...

Beijos

GR disse...

Um poema tão doce.

Bjs,

GR

dona tela disse...

Desculpe não me alongar no comentário, mas eu hoje venho só desejar umas Festas muito Felizes.