E MAIS NOTÍCIAS CHEGARÃO...

Um grupo de empresários enviou a Maria José Morgado um conjunto de informações sobre os negócios de Dias Loureiro.
Trata-se de informações relacionadas com o célebre «negócio de Marrocos» e as coisas ter-se-iam passado mais ou menos assim:
Dias Loureiro, à altura ministro de Cavaco Silva, arranjou um excelente negócio em Marrocos - negócio que José Roquete concretizou, a troco da respectiva comissão ao angariador...
A dada altura, o angariador e o concretizador do negócio zangaram-se, por divergências sobre a altura em que a comissão deveria ser paga: se antes se depois da concretização do negócio - Loureiro achava que devia ser antes, Roquete defendia que fosse depois...

Em todo o caso a comissão foi paga e era substancial: Roquete pagou, oferecendo a Loureiro uma sua empresa - Plêiade - e mais uns trocos, no valor de 250 milhões de euros.

Depois, Loureiro vendeu a Plêiade à Sociedade Lusa de Negócios, o que lhe permitiu indicar três administradores da sua confiança para o Grupo SLN/BPN.
Só que - dizem os empresários acima citados - parte desse dinheiro acabou por ser transferido, às ocultas, para a União de Bancos Suiços - que é um banco parceiro do BPN em operações de branqueamento de dinheiros...

Ao que parece, os referidos empresários pedem, também, que se faça um inquérito à forma como Dias Loureiro obteve a fortuna de que hoje dispõe...
Se tudo isto for por diante... estou em crer que as coisas estão mal paradas para o ex-ministro de Cavaco Silva e actual Conselheiro de Estado Manuel Dias Loureiro.

Entretanto, aguardemos: certamente, mais notícias chegarão...

9 comentários:

Anónimo disse...

Eu também gostaria de acreditar se não é o Loureito o Coelho e todos os que estão ou passaram pelos governos PS, PSD e CDS que detêm o poder e com ele a justiça. Não sei quando, mas lá que um dia estalará não duvido.

AGRY disse...

Diz o Público 06.12.2008 - 16h39
Por Cristina Ferreira, Vítor Costa

Amigo libanês de Dias Loureiro tem dívida de 40 milhões ao BPN
Para além das suas deslocações para tratar de negócios, como a venda das sociedades de Porto Rico, esteve nos casamentos das filhas de Dias Loureiro.
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1352314&idCanal=57

samuel disse...

Acho muito bom que algumas coisas comecem a ficar mal paradas, pelo menos para alguns dos que há décadas fazem as coisas ficarem mal paradas para nós...

Anónimo disse...

Áh como eu gostava de ter a certeza, que ía ser feita justiça!
E como gostava de ouvir o PR depois destas coisas serem postas a nú.
Será que manteria a confiamça no seu conselheiro?
Abraço

Ana Camarra disse...

Fernando Samuel

Vai na volta falta pouco para se começar a dizer que é uma cabala.

beijos

Anónimo disse...

e como vai ficar o cavaco na fotografia?

Maria disse...

O povo diz que "não há fogo sem fumo" e diz bem.
Por muito que queiram apagar o fogo o fumo já escapou e aí está, para ser "investigado"...
Isto está mesmo bom!!!

Um beijo grande

Rui Silva disse...

Pela primeira vez, em democracia, um PR não incluíu o secretátio-geral do PCP no conselho de estado. E foi lá pôr este marmanjo...
rui silva

Anónimo disse...

Gostava que tivesses razão, meu amigo. Mas... acredito mais de que se chegará à conclusão de que tudo isto foi um monte de equívocos e de que o Loureiro conselheiro de estado, é afinal um cidadão exemplar.
A família proteje os seus, logo o sistema protejerá o Loureiro que foi ministro do Cavaquismo, que ordenou a repressão da polícia de choque na Ponte sobre o Tejo tal como em alguns protestos dos trabalhadores, que enriqueceu desmesuradamente e HONESTAMENTE após sair do governo, que é sócio de Jorge Coelho numa empresa de fraudes, que era administrador na Sociedade Lusa de Negócios, que é amigo do insuspeito Abdul Rahman El-Assir, que é amigo pessoal e de grande confiança do nosso PR Cavaco Silva, Que é conselheiro de estado... Bem, acho que é melhor parar senão isto nunca mais acaba.
Dizia eu que: confio plenamente nesta justiça do capitalismo. Logo, vaticíno que este Loureiro sairá incólume de tudo isto.
Tenho também a certeza de que esta justiça cega e igual para todos que o capitalismo nos oferece não teria a mesma mão e os mesmos atenuantes para qualquer cidadão que assaltasse o mini-mercado da sua rua para dar de comer aos seus filhos.

Um grande abraço.