É uma palavra-chave do linguajar dos propagandistas ao serviço do grande capital.
Há dias, utilizou-a o Director do órgão central da Sonae, disparando contra os trabalhadores que - retrógrados, egoístas, cegos face às novas realidades...- continuam presos ao «preconceito», isto é: continuam a falar em «direitos», quando deveriam dar-se por muito felizes por... não terem direitos; e mais felizes ainda por não terem o direito ao trabalho com direitos...
Ontem, utilizou-a o «feitor do capital», em Coimbra, na tal reunião com «militantes do PS», aos quais foi «explicar» as imensas bondades do Código do Trabalho: «venho aqui mobilizar-vos para estas propostas, é preciso vencer as forças do preconceito (...) que nos atacam como nos atacaram durante os últimos 30 anos.»
Os jornais não dizem se Sócrates logrou alcançar os seus objectivos mobilizadores. É possível que sim: é possível que entre os que o foram ouvir nenhum se tenha apercebido de que estava a ser manipulado; é possível que que nenhum dos assistentes tenha pensado nesta coisa óbvia:
se, por hipótese, este Código do Trabalho tivesse sido apresentado por um governo PSD, provavelmente Sócrates teria ido a Coimbra «mobilizar os militantes do PS» para rejeitarem tal «atentado aos direitos dos trabalhadores»... - não por estar contra o dito Código, obviamente, mas no cumprimento do seu papel de fingir oposição e, assim, capitalizar o descontentamento provocado pela política de direita e ganhar votos para ir para o Governo fazer essa mesma política de direita.
Porque, como os factos mostram, é essa a prática do PS desde há 32 anos (e não 30...): na «oposição», finge criticar a política; no Governo leva por diante essa mesma política - e, regra geral, indo muito mais longe do que os governos do PSD.
Como é o caso do Governo Sócrates/PS.
Este Governo que, ontem, em Coimbra, Sócrates qualificou de «sério e honesto»...
Há dias, utilizou-a o Director do órgão central da Sonae, disparando contra os trabalhadores que - retrógrados, egoístas, cegos face às novas realidades...- continuam presos ao «preconceito», isto é: continuam a falar em «direitos», quando deveriam dar-se por muito felizes por... não terem direitos; e mais felizes ainda por não terem o direito ao trabalho com direitos...
Ontem, utilizou-a o «feitor do capital», em Coimbra, na tal reunião com «militantes do PS», aos quais foi «explicar» as imensas bondades do Código do Trabalho: «venho aqui mobilizar-vos para estas propostas, é preciso vencer as forças do preconceito (...) que nos atacam como nos atacaram durante os últimos 30 anos.»
Os jornais não dizem se Sócrates logrou alcançar os seus objectivos mobilizadores. É possível que sim: é possível que entre os que o foram ouvir nenhum se tenha apercebido de que estava a ser manipulado; é possível que que nenhum dos assistentes tenha pensado nesta coisa óbvia:
se, por hipótese, este Código do Trabalho tivesse sido apresentado por um governo PSD, provavelmente Sócrates teria ido a Coimbra «mobilizar os militantes do PS» para rejeitarem tal «atentado aos direitos dos trabalhadores»... - não por estar contra o dito Código, obviamente, mas no cumprimento do seu papel de fingir oposição e, assim, capitalizar o descontentamento provocado pela política de direita e ganhar votos para ir para o Governo fazer essa mesma política de direita.
Porque, como os factos mostram, é essa a prática do PS desde há 32 anos (e não 30...): na «oposição», finge criticar a política; no Governo leva por diante essa mesma política - e, regra geral, indo muito mais longe do que os governos do PSD.
Como é o caso do Governo Sócrates/PS.
Este Governo que, ontem, em Coimbra, Sócrates qualificou de «sério e honesto»...
3 comentários:
"Sério e honesto"? Este governo?
Só por preconceito!
A seriedade e a honestidade devem estar muito zangadas por serem constantemente caluniadas por tal gente!...
silveiras: sim, só por «preconceito»...
antuã: esta gente é como a aranha que tudo o que toca empeçonha...
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