O resultado, em termos de votação, foi o que se esperava - aliás, referido pelo secretário geral do PCP quando, em 30 de Abril anunciou a moção, na Assembleia da República.
A maioria absolutíssima de que a política de direita dispõe no Parlamento (PS+PSD+CDS/PP) não deixava margem para qualquer dúvida.
A moção de censura constituiu, assim, uma iniciativa de profundo conteúdo político, levada por diante com a consciência plena da correlação de forças existente mas igualmente com a consciência clara da indispensabilidade de a apresentar neste preciso momento.
Como a realidade confirmou.
Na intervenção inicial, Jerónimo de Sousa disse o que era necessário dizer:
põs a nu o conteúdo, a natureza e as consequências da política de direita que há 32 anos vem flagelando Portugal e os portugueses - e que com o actual Governo atingiu os mais elevados graus de devastação em todas as áreas da vida nacional;
deu voz às centenas e centenas de milhares de pessoas que, nos últimos tempos, nos locais de trabalho ou na rua manifestaram o seu descontentamento e o seu protesto e apresentaram as suas justas exigências - e também aos muitos milhares que, por razões várias (medo, inclusive) calaram para si esses descontentamento, protesto e exigências...;
demonstrou a necessidade, e a possibilidade, de uma ruptura de esquerda que devolva aos portugueses os caminhos de justiça social, de liberdade e democracia, de independência e soberania nacional, abertos pela Revolução de Abril.
E do debate emergiu, inequívoca, a razão dos comunistas - que é a razão dos trabalhadores, do povo e do País.
Uma razão pela qual é imperioso continuar a lutar.
E, como a moção de censura ao Governo e à sua política evidenciou, a luta de massas é o caminho decisivo para derrotar a política de direita e para impor a necessária alternativa de esquerda.
Assim, a Manifestação Nacional convocada pela CGTP-IN para 5 de Junho, em Lisboa, espera por nós.
Vamos encher a Avenida da Liberdade. Do Marquês de Pombal até aos Restauradores.
A LUTA CONTINUA!
A maioria absolutíssima de que a política de direita dispõe no Parlamento (PS+PSD+CDS/PP) não deixava margem para qualquer dúvida.
A moção de censura constituiu, assim, uma iniciativa de profundo conteúdo político, levada por diante com a consciência plena da correlação de forças existente mas igualmente com a consciência clara da indispensabilidade de a apresentar neste preciso momento.
Como a realidade confirmou.
Na intervenção inicial, Jerónimo de Sousa disse o que era necessário dizer:
põs a nu o conteúdo, a natureza e as consequências da política de direita que há 32 anos vem flagelando Portugal e os portugueses - e que com o actual Governo atingiu os mais elevados graus de devastação em todas as áreas da vida nacional;
deu voz às centenas e centenas de milhares de pessoas que, nos últimos tempos, nos locais de trabalho ou na rua manifestaram o seu descontentamento e o seu protesto e apresentaram as suas justas exigências - e também aos muitos milhares que, por razões várias (medo, inclusive) calaram para si esses descontentamento, protesto e exigências...;
demonstrou a necessidade, e a possibilidade, de uma ruptura de esquerda que devolva aos portugueses os caminhos de justiça social, de liberdade e democracia, de independência e soberania nacional, abertos pela Revolução de Abril.
E do debate emergiu, inequívoca, a razão dos comunistas - que é a razão dos trabalhadores, do povo e do País.
Uma razão pela qual é imperioso continuar a lutar.
E, como a moção de censura ao Governo e à sua política evidenciou, a luta de massas é o caminho decisivo para derrotar a política de direita e para impor a necessária alternativa de esquerda.
Assim, a Manifestação Nacional convocada pela CGTP-IN para 5 de Junho, em Lisboa, espera por nós.
Vamos encher a Avenida da Liberdade. Do Marquês de Pombal até aos Restauradores.
A LUTA CONTINUA!
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