Todos os dias - TODOS - vemos e lemos Louçã nos jornais: ora num, ora noutro, ora em todos, o líder do BE, em sorridente fotografia, é presença infalível.
Por que será?
Estou em crer que isso se deve ao facto de os principais interessados na política de direita (que são, também, os donos da quase totalidade dos órgãos de comunicação social) verem no BE - com a sua linguagem radical, mas inócua e sempre portadora da tradicional mensagem anticomunista - um instrumento para a diminuição da influência do PCP - que é, como toda a gente sabe, o único grande partido que, com determinação e coerência, combate a política de direita e lhe contrapõe uma alternativa de esquerda.
Ora, como estamos lembrados, nos últimos tempos as sondagens mostravam o BE em queda, coisa que há-de ter alarmado os donos dos média... e toca de pôr em marcha a actual campanha de promoção intensiva.
Dizer que tal campanha de promoção não terá resultados, seria subestimar o poder da comunicação social dominante, a sua capacidade de, à força de multiplicar a divulgação de mentiras, as transformar em verdades aceites por segmentos significativos da sociedade - como a realidade nos mostra todos os dias.
Erro maior seria, no entanto, a aceitação passiva da inevitabilidade do êxito dessa campanha - erro que os comunistas, certamente, não cometerão, para isso bastando continuarem a estar onde devem estar e sempre têm estado:
ao lado dos trabalhadores, mobilizando-os e incitando-os a prosseguir e intensificar a luta pela defesa dos seus interesses e direitos.
Que, na concreta situação actual, é a luta contra a política de direita que serve os interesses exclusivos dos donos dos média e por uma política de esquerda, tão necessária aos trabalhadores, ao povo e ao País.
Por que será?
Estou em crer que isso se deve ao facto de os principais interessados na política de direita (que são, também, os donos da quase totalidade dos órgãos de comunicação social) verem no BE - com a sua linguagem radical, mas inócua e sempre portadora da tradicional mensagem anticomunista - um instrumento para a diminuição da influência do PCP - que é, como toda a gente sabe, o único grande partido que, com determinação e coerência, combate a política de direita e lhe contrapõe uma alternativa de esquerda.
Ora, como estamos lembrados, nos últimos tempos as sondagens mostravam o BE em queda, coisa que há-de ter alarmado os donos dos média... e toca de pôr em marcha a actual campanha de promoção intensiva.
Dizer que tal campanha de promoção não terá resultados, seria subestimar o poder da comunicação social dominante, a sua capacidade de, à força de multiplicar a divulgação de mentiras, as transformar em verdades aceites por segmentos significativos da sociedade - como a realidade nos mostra todos os dias.
Erro maior seria, no entanto, a aceitação passiva da inevitabilidade do êxito dessa campanha - erro que os comunistas, certamente, não cometerão, para isso bastando continuarem a estar onde devem estar e sempre têm estado:
ao lado dos trabalhadores, mobilizando-os e incitando-os a prosseguir e intensificar a luta pela defesa dos seus interesses e direitos.
Que, na concreta situação actual, é a luta contra a política de direita que serve os interesses exclusivos dos donos dos média e por uma política de esquerda, tão necessária aos trabalhadores, ao povo e ao País.
5 comentários:
Eu não gosto de me referir á forma como a comunicação social criou este "bloco de esquerda" porque é estar a colaborar com eles, mas concordo plenamente com a analise. O esquerdsmo teve sempre a sua função de 5ª coluna no movimento democratico mundial (na guerra de espanha, na rev russa...), mas o nosso caminho é ao lado do povo e dos trabalhadores. Pena é que alguns bem intencionados não sejam capazes de distinguir coisas que não são comparaveis. Abraço
E que dizer disto?
http://bp1.blogger.com/_QfOOE3OQbng/R8qyjfUIc6I/AAAAAAAAHq0/2rRXbpsqelU/s400/dn.jpg
Foi no dia a seguir à marcha Liberdade e Democracia, isto é, dia 2 de Maio.
Ao que parece, Louçã tem mais a dizer que 50.000 comunistas e democratas. Foi, concerteza, mera coincidência...
Abraço
O Francisco Louca já enjoa muita gente. Contudo, nós estaremos onde devemos estar.
Mas ao menos o Bloco de Esquerda não presta homenagem a figuras sinistras como o Conego Melo.
Ver Jeronimo de Sousa, e restante bancada do PCP de Pém a fazer um minuto de silêncio, á memoria do conego Melo, foi das coisas mais vergonhosas que um partido que se diz de esquerda como o PCP ,poderia fazer.
crixus: os problemas são sempre esses: os prejuízos que eles causam à luta e haver gente bem intencionada que se deixa levar...
Abraço.
miguel jeri: para os media dominantes, o louçã tem sempre mais a dizer do que todos os comunistas juntos...
Abraço.
antuã: e isso é, sem dúvida, o mais importante.
anónimo: é uma maneira de ver as coisas, legítima certamente mas, na minha opinião, desviando-se do essencial.
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