O Presidente da República assinou o «Tratado de Lisboa».
No acto declarou que «a União Europeia é uma âncora decisiva para Portugal».
(Entre parêntesis: não ouvi o PR mas não arriscarei muito se disser que ele fez a supracitada declaração naquele tom pernóstico com o qual usa ridicularizar-se...)
Do acto em si e da declaração proferida, emergem duas questões:
1 - o Presidente sabe que o Tratado não foi referendado e sabe que isso aconteceu porque os governantes que o apoiam (PR incluído) tinham medo de que a maioria do eleitorado votasse «não» - o que faz da aprovação do texto um acto de ostensiva e notória antidemocraticidade;
2 - no que respeita à declaração, o Presidente procedeu a uma utilização errada do nome de Portugal - erro sempre grave, sejam quais forem as circunstâncias, e mais grave ainda se o utilizador é o Supremo Magistrado da Nação.
De facto, a declaração ajustada à realidade, seria: A União Europeia é uma âncora decisiva para os interesses do grande capital.
É disso, efectivamente, que se trata.
Os protagonistas essenciais deste processo de integração de Portugal na União Europeia, e os métodos a que recorrem, levam-me sempre a pensar que por muito, muito menos do que eles têm feito, foi o traidor Miguel de Vasconcelos defenestrado em 1640...
No acto declarou que «a União Europeia é uma âncora decisiva para Portugal».
(Entre parêntesis: não ouvi o PR mas não arriscarei muito se disser que ele fez a supracitada declaração naquele tom pernóstico com o qual usa ridicularizar-se...)
Do acto em si e da declaração proferida, emergem duas questões:
1 - o Presidente sabe que o Tratado não foi referendado e sabe que isso aconteceu porque os governantes que o apoiam (PR incluído) tinham medo de que a maioria do eleitorado votasse «não» - o que faz da aprovação do texto um acto de ostensiva e notória antidemocraticidade;
2 - no que respeita à declaração, o Presidente procedeu a uma utilização errada do nome de Portugal - erro sempre grave, sejam quais forem as circunstâncias, e mais grave ainda se o utilizador é o Supremo Magistrado da Nação.
De facto, a declaração ajustada à realidade, seria: A União Europeia é uma âncora decisiva para os interesses do grande capital.
É disso, efectivamente, que se trata.
Os protagonistas essenciais deste processo de integração de Portugal na União Europeia, e os métodos a que recorrem, levam-me sempre a pensar que por muito, muito menos do que eles têm feito, foi o traidor Miguel de Vasconcelos defenestrado em 1640...
4 comentários:
Vamos defenestrá-los!
Eles estão conscientes de tudo, até da traição á democracia e ao povo,foi para fazerem isto que pedidam a maioria a este povo de eunucos, que lha concedeu!
Manangão
Mas... como te atreves? "Eles" é que sabem ao que Portugal deve estar ancorado. Mas não dizem para bem de quem e para quem o mal. Aliás, as palavras trabalhador e povo são palavras desusadas.
Ir agora deixar uma responsabilidade dessas, de ancorar!, a quem se tem a certeza se está instruído para tal poder assumir.
Ó fernando samuel... defestrá-lo quer dizer atirá-lo pela janela? Então tem de ser de um andar alto!
Abraço
mide: todos!...
Abraço.
josé manangão: «vamos defenestrá-los!»
Abraço.
zambujal: achas que a janela de um 20º andar é suficiente?...
Abraço.
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