LUTAR, LUTAR SEMPRE

No Distrito de Lisboa, mais de trinta dirigentes sindicais estão atingidos com processos para despedimento e procedimentos judiciais.
A repressão patronal tem vindo a acentuar-se na maioria das empresas: o patronato sente as costas quentes com a política do Governo e, sabendo que pode agir impunemente, intensifica a exploração e leva por diante uma repressão selectiva dirigida aos sindicalistas e a todos os que, no respeito pela Constituição da República Portuguesa, se batem pelos seus direitos e interesses.
De facto, o grande patronato - tal como o Governo seu vassalo - vivem fora da Lei Fundamental do País.
E se é verdade que são cada vez mais as empresas onde a democracia fica à porta, não é menos verdade que essa democracia que fica à porta é, ela própria, cada vez menos democracia...

Assim, a luta dos trabalhadores e das populações - contra a política de direita e por uma política de esquerda - assume uma importância crescente, pelo que intensificá-la e ampliá-la se nos coloca como uma questão essencial na situação presente.

Por isso, vamos fazer da manifestação nacional de 5 de Junho, em Lisboa, uma poderosa demonstração da força organizada dos trabalhadores e da sua firme determinação de não darem tréguas à política anti-democrática, anti-laboral e anti-patriótica do Governo PS/Sócrates.

3 comentários:

GR disse...

Estamos a viver um tempo de luto e de LUTA!
Li no Avante! a demonstração de solidariedade para com o jovem camarada despedido (Pedro Jorge) depois de ter falado verdade, nos Prós e Prós.
Foi um passo atrás para a democracia, dois em frente para a Luta.

No dia 5 todos temos que estar na Av. Da Liberdade, em Lisboa.
Temos que alertar todos os trabalhadores, amigos, conhecidos.

“É Preciso Avisar Toda a Gente!”

"É preciso avisar toda a gente
Dar notícia, informar, prevenir
Que por cada flor estrangulada
Há milhões de sementes a florir."

Como escreveu João Apolinário, no seu belíssimo poema.

GR

Anónimo disse...

Havemos de lá estar. se não formos à luta ninguém o fará por nós.

Fernando Samuel disse...

gr e antuã: 5 de Junho todos a Lisboa - para fazermos uma manifestação ainda maior do que a de 18 de Outubro!