O MINEIRO E O DIAMANTE
Mineiro pobre e viúvo.
De volta do turno da noite,
ao descalçar as botas, encontrou,
em uma delas,
um pequeno diamante.
Tão breve no tamanho que alembrava
a mais pequena das estrelas
na escuridão da noite.
Não se conteve. Chamou a filha.
E no azul dos olhos dela viu
o pequeno diamante mais crescido que a estrela,
que a estrela de alva.
De repente, mergulhou a cabeça entre as mãos
e pensou: Entregá-lo à empresa das minas? Não.
Ninguém devolve uma estrela.
Sobretudo, uma estrela que fugiu da Via Láctea
e na bota de um mineiro se escondeu.
Luís Veiga Leitão
4 comentários:
Seria justo... se a empresa das minas encontrasse maneira de devolver todas as vidas que roubou.
Abraço.
Se era uma estrela...
Um beijo grande
As estrelas não são de ninguem...
samuel: o que não é o caso, nem pouco mais ou menos...
Um abraço.
Maria: e era...
Um beijo grande.
Ana Camarra: São nossas...
Um beijo.
Enviar um comentário