POEMA

CERNE


Constantemente me interrogo.
E, se não me interrogasse,
como saberia eu
o meu certo rumo?
Como poderia eu, portanto,
negar com tanta segurança,
por hipótese,
sobre as mentiras fáceis,
as dificílimas verdades?


Armindo Rodrigues

5 comentários:

svasconcelos disse...

Porque questionamos e pensamos, é que sabemos que este é o caminho certo para "negar as mentiras fáceis" que nos querem impor...
beijos,

Maria disse...

Quanta lucidez...
Grande Armindo!

Um beijo grande

samuel disse...

Portanto... o Armindo leu o post anterior... e depois escreveu estes versos! :-)))

Abraço.

Justine disse...

Esse é mesmo o cerne!

Fernando Samuel disse...

smvasconcelos: nem mais.
Um beijo.

Maria: o cerne... da lucidez...
Um beijo grande.

samuel: é bem capaz de ter lido...
Um abraço.

Justine: lá está a origem de... tudo.
Um beijo.