Dizem as notícias que corre por aí uma «petição» com o objectivo de «restituir à Ponte 25 de Abril o nome de Salazar» e que, entre os subscritores da dita, há muitos «nomes de família: Media, D'Orey, Mello, Roquette, Van Zeller»...
Não há razão para surpresas: se não estou em erro, esta é a segunda ou terceira tentativa visando esse objectivo (e, certamente, não será a última), e os «nomes de família» também não são novidade...
Estas arremetidas fascistóides têm vindo a suceder-se, nos últimos anos, a um ritmo intenso e crescente.
Pode dizer-se que elas tiveram início logo a seguir ao 25 de Abril e beneficiaram, desde então, de estímulos e incitamentos vários.
Recorde-se, por exemplo, que ex-ministros fascistas foram chamados a integrar governos do PS; que torcionários da PIDE foram condecorados por bons serviços prestados à Pátria e premiados com chorudas «indemnizações» - isto para além das manifestações fascistas, da provocação do «museu Salazar» em Santa Comba Dão, etc, etc.
Na situação actual, estas arremetidas têm como pano de fundo e suporte básico três factores essenciais:
1 - a operação de branqueamento do fascismo levada a cabo pela turba canora de historiadores do sistema - os quais, habitando áreas politico-ideológicas que vão da direita assumida à dita «esquerda», não se cansam de demonstrar todos os dias que em Portugal não existiu fascismo...
2 - a poderosa ofensiva anticomunista e, nesta, a linha de propaganda provocatória que equipara fascismo e comunismo - uma linha que, nos seus desenvolvimentos naturais, confirma que o anticomunismo é sempre antidemocrático e, por isso mesmo, constitui alimento precioso para as forças reaccionárias e fascistas.
3 - a política de direita praticada há 33 anos por PS/PSD/CDS-PP, política contra Abril, as suas conquistas transformadoras, os seus ideais libertadores; política que tem como preocupação exclusiva servir os interesses do grande capital, os interesses das tais cem famílias do antigamente, que detêm mais de 1/5 da riqueza nacional - e que assinam a petição para que a Ponte 25 de Abril passe a ter o nome do sanguinário ditador fascista...
Cuidado! Eles andam por aí!
Não há razão para surpresas: se não estou em erro, esta é a segunda ou terceira tentativa visando esse objectivo (e, certamente, não será a última), e os «nomes de família» também não são novidade...
Estas arremetidas fascistóides têm vindo a suceder-se, nos últimos anos, a um ritmo intenso e crescente.
Pode dizer-se que elas tiveram início logo a seguir ao 25 de Abril e beneficiaram, desde então, de estímulos e incitamentos vários.
Recorde-se, por exemplo, que ex-ministros fascistas foram chamados a integrar governos do PS; que torcionários da PIDE foram condecorados por bons serviços prestados à Pátria e premiados com chorudas «indemnizações» - isto para além das manifestações fascistas, da provocação do «museu Salazar» em Santa Comba Dão, etc, etc.
Na situação actual, estas arremetidas têm como pano de fundo e suporte básico três factores essenciais:
1 - a operação de branqueamento do fascismo levada a cabo pela turba canora de historiadores do sistema - os quais, habitando áreas politico-ideológicas que vão da direita assumida à dita «esquerda», não se cansam de demonstrar todos os dias que em Portugal não existiu fascismo...
2 - a poderosa ofensiva anticomunista e, nesta, a linha de propaganda provocatória que equipara fascismo e comunismo - uma linha que, nos seus desenvolvimentos naturais, confirma que o anticomunismo é sempre antidemocrático e, por isso mesmo, constitui alimento precioso para as forças reaccionárias e fascistas.
3 - a política de direita praticada há 33 anos por PS/PSD/CDS-PP, política contra Abril, as suas conquistas transformadoras, os seus ideais libertadores; política que tem como preocupação exclusiva servir os interesses do grande capital, os interesses das tais cem famílias do antigamente, que detêm mais de 1/5 da riqueza nacional - e que assinam a petição para que a Ponte 25 de Abril passe a ter o nome do sanguinário ditador fascista...
Cuidado! Eles andam por aí!
14 comentários:
Eles podem andar por aí, mas, quando fôr a altura -terão a resposta adequada -o povo é quem mais ordena, Palmela é disso exemplo.
abraço
Tudo o que apontas só podia dar nisto... mas acho que estão a tirar-nos mal as medidas!
Abraço.
Alguma vez deixaram de andar ?
Lentamente a Democracia deixa de a ser.
Pacientemente "eles" souberam esperar.
Conseguindo que grande parte da população seja novamente, um povo de brandos costumes.
Porém, há outra parte do Povo que fervilha, não esquece e permanece vigilante.
Bjs,
GR
Eles andam por aí e, cada vez mais, vão desenterrando as unhas e mostrando as garras que em outros tempos, travestidos de democratas, souberam esconder. Eles andam por aí, mas "no passarán!
Mas nós estamos cá. E atentos!
Um beijo grande
Eles andam por aí e nós andamos por cá.
"uma linha que, nos seus desenvolvimentos naturais, confirma que o anticomunismo é sempre antidemocrático e, por isso mesmo, constitui alimento precioso para as forças reaccionárias e fascistas."
Vamos lá então engordar os porcos!
Um abraço!
Se o comunismo é igual ao fascismo? Não. O comunismo matou mais pessoas.
e qual o problema de se construir um museu?
so la vai quem quer, não é verdade?
sobre essas manifestações em Santa Comba, quem era a favor do museu são as populações e as gentes de Santa Comba. por isso respeite-se essas populações que têm dignidade e merecem respeito. o Dr Salazar era honesto, humilde e morreu na pobreza, nao tinha nada. e agora esses politicos do pos 25 de abril que estao riquissimos e depois temos 2milhoes a passar dificuldades na pobreza.
J.Z.Mattos
poesianopopular: sem dúvida que terão.
Um abraço, camarada.
samuel: estão; é mal antigo deles...
m abraço.
Luis Maia: não: derrotados a 25, já cá estavam a 26...
Obrigado pela visita e pelo comentário.
Um abraço.
GR: eles cumprem o seu papel; cumpramos nós o nosso...
Um beijo.
Manuel Rodrigues: no pasarán como no pasaram...
Um abraço grande.
Maria: atentíssimos.
Um beijo grande.
Antuã: e é isso que conta.
Um abraço.
CRN: ... e vencê-los...
Um abraço.
LGF Lizard & J.Z. Mattos: Pronto & pronto.
e ondékestá o link da sitada petissão ?
eu gustava de ber....
Eu estou como o Luis Maia, sempre andaram por aí, agora andam mais á vontade, mas desconfio que vão ter outra vez uns teimosos como nós a chatear.
Beijos
maria (muito barreirense): não sei, nenhum dos jornais onde fui buscar a notícia publicou a petição na íntegra e nenhum dava indicações sobre onde encontrá-la - e eu não a procurei...
Ana Camarra: e desconfias bem...
Um beijo.
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