O AVÔ E OS NETOS

Como se não bastassem todas as malfeitorias praticadas ao longo de 34 anos de política de direita, o Governo PS/Sócrates veio agora desferir mais uma machadada brutal nas condições de trabalho e de vida da imensa maioria dos portugueses.
Para isso, criou o chamado Programa de Estabilidade e Crescimento - mal chamado, já que, de facto, se trata de um verdadeiro programa de instabilidade e de retrocesso, que visa levar a política de direita aos seus limites extremos no quadro actual.

Com efeito, este PEC do PS e do grande capital - a que o PSD e o CDS/PP chamam um figo, embora finjam o contrário - é uma tragédia para a imensa maioria dos portugueses (trabalhadores empregados e desempregados, reformados e pensionistas) e uma prenda valiosa para a imensa minoria (chefes dos grandes grupos económicos e financeiros).

Como o Correio da Manhã de hoje sintetisa, «são as famílias que se encontram no terceiro escalão do IRS as que serão mais penalizadas».
Isto é: «Os rendimentos entre 517 e 1284 euros/mês pagam a factura da crise».
Ou seja: «Salários baixos castigados no PEC».

Dito de outra forma: esta cambada - que há 34 anos massacra os trabalhadores, o povo e o País, ao mesmo tempo que enche os bolsos do grande capital e arrecada o que pode para si e para os seus amigos - é insaciável e não tem ponta de vergonha.

E dizem eles, repetidos pelos seus propagandistas estrategicamente espalhados nos média dominantes, que este PEC serve «o interesse nacional» e é «indispensável para que Portugal saia da crise» e «para que o barco chegue a bom porto».

Ou seja: «Para que Portugal navegue sempre na bonança» - como dizia o avô deles, Salazar.

11 comentários:

José Rodrigues disse...

Apesar de como escreveu Álvaro Cunhal,em [Um problema de consciência]:"O exterior parece terrivelmente inimigo.Como se na rua só passassem funerais.Como se nos roubassem a família,os amigos e quedássemos sós e desamparados",Nós e muitos mil,cantamos:

Transportamos o sonho connosco
A justiça é a nossa canção
Passo a passo avançamos na luta
Pela paz,pelo trabalho,pelo pão!

VENCEREMOS!

Anónimo disse...

a maioria do povo assim quer.
seja feita a vontade popular.
nada mais digo.
abraço do vale e obrigado pela visita.

samuel disse...

Desgraçadamente, o avô faz que morre... mas não morre.

Abraço.

Antonio Lains Galamba disse...

ora samuel, era o que eu dizia num comentário aqui há uns dias atrás...
encapotados encapotados tiram a capota ao pessoal. Lá fascismo não é, mas tem o mesmo cheiro!

um abraço

Antuã disse...

São os legítimos herdeiros do avô.

poesianopopular disse...

Mais privatizações - é roubar ao povo, a herança oferecida ao povo pelos governos revolucionários de VASCO GONÇALVES,e que está a ser sugada por estes vampiros sem escrúpulos.
Ao povo o que é do povo, a luta continua!
Abraço

Graciete Rietsch disse...

Revejo-me em todos os comentários já feitos, mas infeliz mente o Povo subjugado, maltratado, não sabe usar a grande arma que ABRIL lhe deu O VOTO.

Beijos

antonio hilario disse...

Infelizmente este é o inicio das grandes golpadas que vão ser dadas ao nosso povo.
Temos que continuar a luta e cada vez mais fortes.
Um Abraço

svasconcelos disse...

sair da crise , pois... sacrificando sempre os mesmos, os que ganham miseravelemente para produzir grandes lucros para os barões do capital, a quem jamais se pede responsabilidades sobre a crise, a quem os impostos nunca pensalizam, que recebem prémios mesmo sendo incompetentes e corruptos... qual estabilidade?! Qual cresciemento?
Um beijo,

Maria disse...

Que cambada... qual é o nosso limite para aguentar esta gente?
Quando é que este povo acorda???

Um beijo grande.

Fernando Samuel disse...

josé rodrigues: E mais do que nunca é preciso cantar: VENCEREMOS!
Um abraço.

do vale: gostei da visita.
Um abraço.

samuel: nem o gajo morre nem a gente almoça...
Um abraço.

Antonio Lains Galamba: cheira mal, cheira a fascismo...
Um abraço.

Antuã: e cheios de saudades dele...
Um abraço.

poesianopopular: no privatizar é que está o ganho... do grande capital.
Um abraço.

Graciete Rietsch: o voto e... a luta.
Um beijo.

antonio hilario: é esse o caminho: lutar.
Um abraço.

smvasconcelos: a instabilidade e o retrocesso...
Um beijo.

Maria: o limite?: até sermos capazes de correr com eles...
Um beijo grande.