A RESISTÊNCIA CONTINUA

Da resistência hondurenha chega o apelo para a divulgação, no mundo, da repressão a que o governo fascista submete o povo.

Repressão levada a cabo por forças policiais e por grupos armados e traduzida em detenções arbitrárias, torturas, raptos, violência policial, desaparecimentos, assassinatos.

Repressão sobre a qual o governo fascista mantém o habitual silêncio e que é igualmente silenciada pelos média dominantes locais - recorde-se que 98% dos órgãos de comunicação social hondurenhos são propriedade de 3 famílias... - e pelos seus congéneres dos países capitalistas.

As últimas notícias sobre a repressão nas Honduras dizem que três jornalistas foram assassinados neste mês de Março:
- no dia 2, com rajadas de metralhadora, Joseph Hernández, de 26 anos;
- no dia 11, numa localidade a 700 quilómetros da capital, David Meza, de 51 anos;
- no dia 14, com 41 tiros, Nahum Palácios, de 34 anos.
Os assassinatos foram antecedidos de telefonemas anónimos nos quais os jornalistas eram ameaçados de morte se continuassem «a defender os pobres»...

Entretanto, a resistência continua.
E continuará - apesar dos Micheletti, dos Uribe, dos Obama...

6 comentários:

Maria disse...

Um horror. Vêm-me à memória imagens do Chile, em 1973. A resistência continuará. Como a luta, aqui.

Um beijo grande. Mas triste.

samuel disse...

Não há um único espaço livre na nossa comunicação social para denunciar estes assassínios e crimes continuados. Estão todos preenchidos com as "terríveis torturas" daquele pobre infeliz que se deixou convencer a suicidar-se, em Cuba...

Abraço.

Graciete Rietsch disse...

E a nosa comunicação social, a maioria dos nosso jornalistas não chora as suas lágrimas de crocodilo?
Mas o povo das Honduras há-de repor a su legalidade democrática. Tenho muita esperança e confiança.
Um beijo,amigo e camarada.

Antuã disse...

É o Sonho americano!...

duarte disse...

f.samuel
tentei comentar mais abaixo...
e levei com um chapeu no pc!!
ninguém. repito, ninguém nos permitirá olhar para o infinito, e falarmos à luz do dia, cantarmos sob a lua, e dançarmos debaixo de chuva!!!
vive la résistance!
abraço do vale

Fernando Samuel disse...

Maria: e a solidariedade também.
Um beijo grande.

samuel: prioridades são prioridades...
Um abraço.

Graciete Rietsch: lutando tudo se consegue.
Um beijo.

Antuã: um sonho/pesadelo...
Um abraço.

duarte: tudo tem que ser conquistado.
Um abraço.