HONDURAS: A RESISTÊNCIA CONTINUA

O balanço da situação das Honduras, um ano após a destituição do presidente legítimo Manuel Zelaya, não deixa margem para dúvidas sobre a natureza do golpe fascista perpetrado por militares hondurenhos, dirigidos e apoiados pelo governo dos EUA.

Durante os seis meses de duração do governo do fascista Micheletti - entre Junho e Novembro de 2009 - foram assassinadas centenas de pessoas - e nos seis meses de governo de Porfírio Lobo o número de assassinatos ultrapassa já os 150.
Quer num quer noutro governo as perseguições, prisões, torturas, «desaparecimentos» passaram a fazer parte do dia-a-dia da vida do povo hondurenho.

Trata-se, regra geral, de assassinatos selectivos: homens, mulheres e jovens ligados à Frente Nacional de Resistência Popular; dirigentes sindicais; dirigentes políticos; militantes de movimentos sociais; jornalistas - 10 jornalistas foram assassinados desde que o governo de Porfírio Lobo tomou posse.

O golpe Micheletti/Obama, com as suas trágicas consequências, é bem o espelho da criminosa política do imperialismo norte-americano, seja qual for o presidente de serviço em cada momento.


Entretanto, o povo hondurenho continua a resistir.

6 comentários:

samuel disse...

No entanto, em tudo o que é comunicação social, o silêncio é de chumbo.

Abraço.

Graciete Rietsch disse...

Valente Povo Hondurenho. E ninguém se revolta,niguén nada diz. E esses que constantemente atiram "genocídios" para cima de nós,comportam-se como se nada se tivesse passado.
Um beijo muito cheio de raiva querido camarada e amigo.

Maria disse...

E o caminho que lhe / nos resta: resistir!

Um beijo grande.

Nelson Ricardo disse...

A luta do povo hondurenho há-de vingar.

Um Abraço.

Antuã disse...

é assim a democra-CIA dos capitalistas na América Latina,na ásia e onde for preciso.

Fernando Samuel disse...

samuel: não têm espaço...
Um abraço.

Graciete Rietsch: percebe-se: não lhes convém que se saiba como são e o que são...
Um beijo.

Maria: não há outro.
Um beijo grande.

Nelson Ricardo: mais tarde ou mais cedo o povo vencerá.
Um abraço.

Antuã: eles são iguais em todo o lado.
Um abraço.