Faz hoje 31 anos que a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) derrubou a ditadura fascista de Anastásio Somoza, na Nicarágua - pondo termo a um regime despótico que, durante mais de 40 anos, sempre com o apoio dos EUA, oprimiu, explorou e reprimiu brutalmente o povo nicaraguense.
Com o governo revolucionário - dirigido por Daniel Ortega - foi iniciado um processo que conduziu a profundas transformações económicas, políticas, sociais e culturais, tendo como referências primordiais a defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo e a defesa da independência do país, até então dominado pelo imperialismo norte-americano.
Por isso, e desde logo, a ofensiva contra a Nicarágua livre - com o recurso ao habitual vale-tudo que caracteriza a acção dos EUA em todo o lado onde os povos decidem assumir o seu destino -atingiu proporções gigantescas.
A dada altura, os «Contra»- grupos armados organizados e treinados pelas forças reaccionárias nicaraguenses e pela CIA - iniciaram uma actividade terrorista por todo o país, criando um ambiente de instabilidade e de medo.
Ao mesmo tempo, a máquina de propaganda dos EUA lançava uma campanha mundial que apresentava o regime nicaraguense como antidemocrático, sem liberdade, violador dos direitos humanos...
O povo nicaraguense, apoiado por Cuba e pela União Soviética, resistiu heroicamente à odensiva terrorista/mediática.
Nas eleições, entretanto realizadas, a Frente Sandinista saíu vencedora, derrotando a candidata dos EUA, Violeta Chamorro.
Todavia, as forças da reacção local e os EUA não aceitaram os resultados das eleições e exigiram a sua repetição - deixando claro, como é seu hábito, que as eleições só seriam «democráticas» quando a sua candidata vencesse...
Nos tempos que se seguiram, os «Contra» intensificaram a sua actividade terrorista, enquanto Violeta Chamorro prometia, se fosse eleita, acabar com a actividade dos «Contra»...
Entretanto, a União Soviética, onde Gorbatchov levava por diante a sua acção devastadora, cortou todo o apoio à Nicarágua, entregando-a ao imperialismo norte-americano...
E em 1990, a candidata dos EUA e dos «Contra» venceu as eleições.
E, naturalmente, os «Contra» cessaram a sua actividade...
Dezasseis anos depois, em 2006, a Frente Sandinista ganha as eleições e Daniel Ortega volta à Presidência da Nicarágua.
Hoje, o povo nicaraguense leva por diante um processo revolucionário que - à semelhança do que acontece em vários outros países da América Latina - constitui um importante sinal de esperança para todos os povos do mundo.
Hoje, dia 19 de Julho, em toda a Nicarágua, comemora-se o 31º aniversário do triunfo da Revolução Sandinista.
Uma comemoração à qual o Cravo de Abril se associa, com um abraço solidário.
5 comentários:
Viva a Revolução Sandinista! Por uma América Latina livre, por um mundo melhor.
Abraço.
Viva a revolução sandinista e todos os povos da América Latina que heroicamente resistem ao imperialismo norte americano.
Um beijo.
A festa que nós fizemos...
E viva a Revolução Sandinista!
Um beijo grande.
Sempre vale a pena lutar.
Um dia também nós seremos livres!
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