Se a promessa feita por Obama - antes de ser eleito e após a eleição - tivesse sido cumprida, hoje estaríamos a festejar o fecho do campo de concentração de Guantánamo.
Mas não, a promessa não foi cumprida - e cerca de 200 presos continuam em Guantánamo sujeitos, não à lei dos EUA, mas à lei... de Guantánamo, isto é ao «quero, posso e mando» do Governo de Obama.
(«Aqui não entra a lei»: diziam os pides - e a «lei» a que se referiam era a «lei» fascista...)
No dia em que o campo de concentração deveria ter sido encerrado, o Governo de Obama anunciou que «cerca de uma centena de presos podem ser libertados», mas... - há sempre um «mas»... - entre esses há uns 30 que não podem ser libertados e que foram colocados «numa categoria específica».
Porquê? : porque são iemenitas e porque a «Al-Qaeda se está a revelar activa no Iemene»...
(«Se não foste tu, foi o teu pai»: disse o lobo ao cordeiro...)
Mas o caso mais curioso tem a ver com 47 prisioneiros que o Governo de Obama decidiu que devem ficar «presos por tempo indeterminado», embora não sejam acusados de nada em concreto e «não existam provas suficientemente boas para os levar a tribunal».
(«Vamos continuar a interrogar-te enquanto nos apetecer»: disse o torturador Kouvas, na Grécia dos coronéis, a um preso...)
Acresce que o Governo de Obama anunciou a decisão de libertar... perdão: de «transferir parte dos detidos para uma prisão no Estado de Illinois» - isto apesar de não ter quaisquer provas contra eles.
Esta decisão mereceu o seguinte comentário de Anthony Romero, presidente da União Americana das Liberdades Civis: «É preocupante que, quando Guantánamo finalmente fechar, algumas das suas políticas mais vergonhosas continuem em território norte-americano».
É preocupante?: talvez.
Mas não surpreende: na verdade, é assim que funcionam as coisas nos Estados Unidos da América.
Ai de quem tiver a infelicidade de ver o seu nome incluído em qualquer das «listas negras» elaboradas na «pátria da liberdade, da democracia e dos direitos humanos»...
7 comentários:
Mas há quem continue a não (querer) ver...
Abraço.
e eu que pensava que isto só se passava nas cubas, venezuelas e etc. pelo menos é isso que nos repetem, infinitas vezes, todos os dias! caraças, afinal...
abraço
O país das "amplas liberdades democráticas", como dizia um antigo pm deste país.
Diz-se que o pior cego é o que não quer ver. E o que não quer ler, ou reconhecer, ou saber....
Um beijo grande
E estão a ocupar militarmente o Haiti. é a solidariedade dos execráveis.
Porque se calam os "media" perante estas barbaridadea?
Um beijo.
A comunicação social está nas mãos dos mesmos ou dos seus lacaios. Por isso não se espere notícias das barbaridades dos norte-americanos e seus cúmplices.
samuel: os cegos por opção...
Um abraço.
Antonio Lains Galamba: repetindo muitas vezes as mentiras, fazem as «verdades»...
Um abraço.
Maria: eles só vêem o que lhes interessa...
Um beijo grande.
Antuã: eles só sabem... ocupar.
Um abraço.
Graciete Rietsch: os média fazem o que o boss manda...
Um beijo.
pintassilgo: a comunicação social está ao serviço das barbaridades...
Um abraço.
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