POEMA

DE MÃOS DADAS


Era um carreiro,
era um atalho,
era um caminho,
é uma estrada larga por onde
caminhamos de mãos dadas.

Era um fio de água,
era uma fonte,
era um ribeiro,
é um rio imenso de sangue correndo
nas veias dos homens de mãos dadas.

Era um sopro,
era uma aragem,
era um vento,
é um vendaval levando-nos
por sobre o mundo de mãos dadas.

Era uma chama,
era uma faísca subtil,
era uma fogueira,
é um incêndio, é uma aurora cobrindo
os que marcham invencíveis de mãos dadas.


Papiniano Carlos

6 comentários:

samuel disse...

Tudo começa assim... num pequeno sobressalto...

Ana Camarra disse...

è isso tudo, sem tirar nem pôr...

beijos

Anónimo disse...

Quem quer ser solidário? dá-me a mão anda daí!
Abraço camarada

Maria disse...

Era uma força
era uma esperança
era uma certeza
é um mar de gente, feito nós
que marchamos, confiantes, de mãos dadas!

Bonito poema.
Um beijo grande

Hilário disse...

É a certeza de que um dia vamos vencer, que nos leva a marchar sempre de mãos dadas,
Porque nenhum de nós anda sozinho.

Um Abraço

Fernando Samuel disse...

samuel: depois... as mãos dadas fazem milagres de multiplicação...
Um abraço.

ana camarra: demos as mãos e lutemos...
Um beijo.

poesianopopular; e é assim...
Um abraço.

maria: e é uma bonita «variação»...
Um beijo.

hilário: e é de mãos dadas que venceremos.
Um abraço.