VENTO NO ROSTO
À hora em que as tardes descem,
noite aspergindo nos ares,
as coisas familiares
noutras formas acontecem.
As arestas emudecem.
Abrem-se flores nos olhares.
Em perspectivas lunares
lixo e pedras resplandecem.
Silêncios, perfis de lagos,
escorrem cortinas de afagos,
malhas tecidas de engodos.
Apetece acreditar,
ter esperanças, confiar,
amar a tudo e a todos.
António Gedeão
6 comentários:
E nós acreditamos! E confiamos! E... o resto também!
Um beijo grande
Eu acredito, confio e tenho montes de esperanças!
beijo
Gosto muito!
A mais recente música que compus foi para estas palavras. Tem dias, apenas...
Belos luares...onde todos são unos.
gostei.diz aí ó samuel que vai ter de a cantar na festa.
abraço do vale(ainda com muitas arestas)
Há palavras e vontades que preduram no tempo, e marcam o ritmo da vida.
Abraço grande
Maria: porque nós somos assim...
Um beijo grande.
Ana Camarra: e eu também.
Um beijo.
samuel: há coincidências que até parecem... bruxedo...
Um abraço.
duarte: pronto: ele já sabe...
Um abraço.
Poesianopopular: que nos dão força...
Um abraço.
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