É (mais um) caso curioso... e conta-se em meia dúzia de linhas.
O Governo tinha um acordo com a Liscont (empresa do grupo Mota-Engil/Jorge Coelho), sobre o parque de contentores do porto de Lisboa - acordo que terminava em 2015.
Todavia, não se sabe porquê (ou sabe?...), o Governo e a referida empresa entenderam fazer um novo acordo, dando a esse objectivo, não se sabe porquê (ou sabe?...), o carácter de «urgência».
Devido ao carácter de «urgência» - o novo contrato não foi sujeito a concurso público e ganhou o único «concorrente» que era a Liscont/Mota Engil.
Entre o acordo inicial - que, repito, só terminaria em 2015 - e o agora assinado, há diferenças significativas - diferenças que o Tribunal de Contas diz serem todas «contra os interesses do Estado» e, por isso, todas a favor dos interesses da Liscont/Mota-Engil.
Uma dessas diferenças tem a ver com a questão central de qualquer negócio: a questão dos lucros e dos prejuízos.
Após porfiadas negociações, os negociantes concordaram, passaram a escrito e assinaram mais ou menos isto: se houver lucros são para a Liscont/Mota-Engil; se houver prejuízos são para o Estado.
Digam lá: foi ou não foi um bom negócio?
Com governantes destes só quem trabalha é que está tramado...
O Governo tinha um acordo com a Liscont (empresa do grupo Mota-Engil/Jorge Coelho), sobre o parque de contentores do porto de Lisboa - acordo que terminava em 2015.
Todavia, não se sabe porquê (ou sabe?...), o Governo e a referida empresa entenderam fazer um novo acordo, dando a esse objectivo, não se sabe porquê (ou sabe?...), o carácter de «urgência».
Devido ao carácter de «urgência» - o novo contrato não foi sujeito a concurso público e ganhou o único «concorrente» que era a Liscont/Mota Engil.
Entre o acordo inicial - que, repito, só terminaria em 2015 - e o agora assinado, há diferenças significativas - diferenças que o Tribunal de Contas diz serem todas «contra os interesses do Estado» e, por isso, todas a favor dos interesses da Liscont/Mota-Engil.
Uma dessas diferenças tem a ver com a questão central de qualquer negócio: a questão dos lucros e dos prejuízos.
Após porfiadas negociações, os negociantes concordaram, passaram a escrito e assinaram mais ou menos isto: se houver lucros são para a Liscont/Mota-Engil; se houver prejuízos são para o Estado.
Digam lá: foi ou não foi um bom negócio?
Com governantes destes só quem trabalha é que está tramado...
5 comentários:
Curioso começa a ser perceber qual foi o negócio deste país em que os gatos não foram ás filhoses...
Um mistério tremendo.
beijo
Quem se mete com o PS leva! Neste caso, leva uns milhões para casa...
Abraço.
A minha política é o trabalho, é só sacar.
Eles sabem muito bem o que fazem...
Um beijo grande
Ana Camarra: nem um!...
Um beijo.
samuel: até dá gosto levar.. para casa...
Um abraço.
Antuã: mas é tudo «gente séria»...
Um abraço.
Maria: ó se sabem!...
Um beijo grande.
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