POEMA

LAST POEM
(ditado pelo poeta no dia da sua morte)


É talvez o último dia da minha vida.
Saudei o sol, levantando a mão direita.
Mas não o saudei, dizendo-lhe adeus.
Fiz sinal de gostar de o ver ainda, mais nada.


Alberto Caeiro

6 comentários:

Justine disse...

Que triste e que belo!

samuel disse...

Até ao último dia...

Maria disse...

Como se consegue dizer estas palavras no final...
(este 'mais nada' é tão forte...)

Um beijo. Grande.

Ana Camarra disse...

Pois que gosto e tu sabes disso.
Obrigado

Beijo grande

Fernando Samuel disse...

Justine: este poeta(s) sabia muito!...
Um beijo.

samuel: ou até sempre...
Um abraço.

Maria: só os poetas conseguem isso...
Um beijo grande.

Ana Camarra: Sei, pois.
Um beijo.

rapariga do tejo disse...

Pessoa!!

Tocaste lá Fernando! :)

Aquele beijo