TAREFA NOSSA

Faz hoje um mês que os militares fascistas se apoderaram do poder nas Honduras.
De então para cá, todos os dias têm sido dias de povo nas ruas, em luta pela reposição da democracia.
De então para cá, todos os dias têm sido dias de repressão brutal, sobre a qual vão chegando notícias - notícias que furam o cerrado cerco noticioso dos média dominantes de todo o mundo, propriedade do grande capital internacional.
De então para cá, todos os dias têm sido dias de solidariedade, à escala mundial, com a luta do povo das Honduras.

No domingo, a sala de um hotel de Tegucigalpa, onde se realizava uma conferência de imprensa de uma insuspeitíssima Missão Internacional dos Direitos Humanos, foi invadida pela polícia fascista e por civis não identificados que procuraram impedir a distribuição de um Relatório Preliminar sobre a Violação dos Direitos Humanos nas Honduras.

Através da TeleSUR, da Rádio Globo Honduras e de outros órgãos de informação dignos desse nome, sabe-se que o povo hondurenho resiste e que os golpistas reprimem, prendem, torturam, assassinam.

Nomes de assassinados:
Isis Obed Mencias - de 19 anos.
Gabriel Fino Noriega - jornalista.
Ramón Garcia - dirigente do partido União Democrática.
Roger Iván Bados - dirigente sindical.
Vicky Hernandés Castillo - da comunidade LGTB.
Pedro Mandiel - jovem cujo cadáver, com sinais de tortura, apareceu num terreno baldio.

Entretanto, o Governo do democrata Obama, com os os seus lacaios de serviço - presidente da Costa Rica, secretário-geral da OEA, etc - tudo fazem para que os golpistas permaneçam no poder.

Denunciar esta situação e manifestar a solidariedade com a luta do povo hondurenho é tarefa nossa - dos democratas, dos antifascistas, dos homens e mulheres de esquerda.
Tarefa a cumprir logo à tarde, às 19 horas, junto ao Consulado das Honduras, no Rossio.

5 comentários:

Hilário disse...

Não poderei estar aí nessa grande jornada, mas contém com a minha solidariedade e meu empenho na luta do povo hondurenho.

A Luta continua!

Ana Camarra disse...

Foi-me impossivél.

samuel disse...

Como já esperava, não me foi possível a deslocação a Lisboa. Felizmente, existem outros "palcos" onde erguer a voz solidária para com o povo hondurenho.

Abraço.

Maria disse...

Não vi nada nas notícias. Também não esperava ver. Espero que tenha estado muita gente...

Um beijo grande

GR disse...

Como gostaria de ter estado aí, num gesto de grande Solidariedade.
Não vi nada nos noticiários, é sinal que esteve muita gente!

bjs,

GR