A ofensiva ideológica do capitalismo cavalgou desenfreadamente a derrota do socialismo, particularmente após o desaparecimento da URSS.
Desde então, uma poderosa campanha - elaborada pelos produtores de ideologia do grande capital e amplamente difundida pelos média dominantes - varreu o mundo, propagando a diabolização do comunismo e a santificação do capitalismo - e adaptando o essencial dessa ideia a cada situação em cada país.
Foi assim que, em relação ao processo em curso na Venezuela - processo que está longe de ter como objectivo a construção de uma sociedade comunista, mas que assume um carácter revolucionário e uma inequívoca postura anti-imperialista - essa ofensiva, sempre partindo da sua base anti-comunista, cedo definiu as suas grandes linhas e cedo as divulgou massivamente por todo o planeta.
Em uníssono, repetidamente e em todo o mundo, os média dominantes difundiram uma imagem do Presidente Chávez que o mostrava como um «populista» que «despreza a democracia», que tem a «ambição de se eternizar no poder», que «não aceita a liberdade de informação», etc, etc.
Exemplos do que que diziam, não davam - a mentira afirmava-se como verdade pela sua repetição exaustiva.
E tão ampla, intensa e repetidamente divulgaram essa imagem que ela acabou por se instalar, como coisa real, na generalidade dos, regra geral desprevenidos, consumidores de comunicação social.
Até, mesmo, em boa gente - boa gente que, apesar de o ser, não se atreve a duvidar de uma «informação» que lhe chega todos os dias, não apenas através de um ou outro jornal, rádio ou televisão, mas através de todos os jornais, de todas as rádios, de todas as televisões.
Então, a partir do momento em que essa imagem do Presidente Chávez, por eles congeminada e difundida, passou a «verdadeira», a ofensiva entrou em velocidade de cruzeiro, isto é: basta uma breve alusão às mentiras difundidas para que a generalidade das pessoas as entenda como se de verdades se tratasse.
Um exemplo:
José António Lima - ex-esquerdista de «morte ao capitalismo!» e actual sub-director do Sol e propagandista de «viva o capitalismo!» - a dado momento de um texto já não sei sobre que assunto, disparou assim:
«Chávez vê a democracia como a eternização no poder e empenha-se em fechar televisões e silenciar vozes incómodas».
E eis como, numa simples frase de 18 palavras, atirada de passagem, se resume o essencial das patranhas que, durante anos - em extensos textos, em longas notícias, em desenvolvidas reportagens... - foram repetidas tantas vezes quantas as necessárias para serem aceites como verdades...
É claro que José António Lima sabe que está a falsear a realidade; sabe que, na Venezuela, a democracia económica, política, social, cultural, participativa, é um milhão de vezes mais democrática do que a existente em Portugal.
Sabe até que, na Venezuela existem jornais como o Sol e que, como o Sol, cumprem a sagrada missão que o Sol aqui cumpre: «informar» de acordo com os exclusivos interesses do grande capital que é o seu dono.
Mas sabe também - e isso é que os patrões dele não suportam - que na Venezuela há vários jornais (e rádios e televisões) que não são propriedade do grande capital.
Ora, o que ele queria - e por isso escreve o que escreve - é que a liberdade de informação na Venezuela fosse como é cá...
Desde então, uma poderosa campanha - elaborada pelos produtores de ideologia do grande capital e amplamente difundida pelos média dominantes - varreu o mundo, propagando a diabolização do comunismo e a santificação do capitalismo - e adaptando o essencial dessa ideia a cada situação em cada país.
Foi assim que, em relação ao processo em curso na Venezuela - processo que está longe de ter como objectivo a construção de uma sociedade comunista, mas que assume um carácter revolucionário e uma inequívoca postura anti-imperialista - essa ofensiva, sempre partindo da sua base anti-comunista, cedo definiu as suas grandes linhas e cedo as divulgou massivamente por todo o planeta.
Em uníssono, repetidamente e em todo o mundo, os média dominantes difundiram uma imagem do Presidente Chávez que o mostrava como um «populista» que «despreza a democracia», que tem a «ambição de se eternizar no poder», que «não aceita a liberdade de informação», etc, etc.
Exemplos do que que diziam, não davam - a mentira afirmava-se como verdade pela sua repetição exaustiva.
E tão ampla, intensa e repetidamente divulgaram essa imagem que ela acabou por se instalar, como coisa real, na generalidade dos, regra geral desprevenidos, consumidores de comunicação social.
Até, mesmo, em boa gente - boa gente que, apesar de o ser, não se atreve a duvidar de uma «informação» que lhe chega todos os dias, não apenas através de um ou outro jornal, rádio ou televisão, mas através de todos os jornais, de todas as rádios, de todas as televisões.
Então, a partir do momento em que essa imagem do Presidente Chávez, por eles congeminada e difundida, passou a «verdadeira», a ofensiva entrou em velocidade de cruzeiro, isto é: basta uma breve alusão às mentiras difundidas para que a generalidade das pessoas as entenda como se de verdades se tratasse.
Um exemplo:
José António Lima - ex-esquerdista de «morte ao capitalismo!» e actual sub-director do Sol e propagandista de «viva o capitalismo!» - a dado momento de um texto já não sei sobre que assunto, disparou assim:
«Chávez vê a democracia como a eternização no poder e empenha-se em fechar televisões e silenciar vozes incómodas».
E eis como, numa simples frase de 18 palavras, atirada de passagem, se resume o essencial das patranhas que, durante anos - em extensos textos, em longas notícias, em desenvolvidas reportagens... - foram repetidas tantas vezes quantas as necessárias para serem aceites como verdades...
É claro que José António Lima sabe que está a falsear a realidade; sabe que, na Venezuela, a democracia económica, política, social, cultural, participativa, é um milhão de vezes mais democrática do que a existente em Portugal.
Sabe até que, na Venezuela existem jornais como o Sol e que, como o Sol, cumprem a sagrada missão que o Sol aqui cumpre: «informar» de acordo com os exclusivos interesses do grande capital que é o seu dono.
Mas sabe também - e isso é que os patrões dele não suportam - que na Venezuela há vários jornais (e rádios e televisões) que não são propriedade do grande capital.
Ora, o que ele queria - e por isso escreve o que escreve - é que a liberdade de informação na Venezuela fosse como é cá...
9 comentários:
Olá, camaradas!
Bem sei que o assunto que aqui me traz em nada tem a ver com este vosso último texto.
Sobre o que escreves apetece exclamar: Chavez sim! Fidel Sempre! Imperialismo nunca mais.
Escrevo-vos, porém, pelo seguinte:
Em Dezembro de 2007 preenchi uma ficha (improvisada num guardanapo) de adesão ao Partido.
Em Outubro de 2008 (!!!!!!) fui chamado ao Vitória, falei com a camarada responsável pela célula que seria minha e voltei a preencher uma nova ficha (comme il faut) de adesão ao Partido...
Há 2 meses atrás, voltei ao Vitória e deixei de novo o contacto. Há um mês enviei um e-mail à Dorl perguntando que se passava...
Estamos em Julho de 2009!!!!!!!
E até hoje... NADA! Como não me parece que o Partido tenha militantes "a mais", resta-me pedir que, não tendo o meu pedido de adesão sido aceite, de ser sobre isso informado.
Se é pura desorganização... os meus camaradas e amigos do Cravo de Abril, por favor mexam um cordelinho qualquer. Se não, passam mais duas eleições e eu não dou uma mãozinha na afixação de pendões... incrível, não? Ate me estou a oferecer para tarefas!
Enfim, se um dia vier a ser chamado para qualquer coisa, podem crer que vão ter de me ouvir na reunião! Até porque um colega de trabalho também se quis inscrever e até hoje... TAMBÉM NADA!!!!
Lamento vir para um sítio público com esta situação, mas também não sei muito bem o que fazer e creio que, depois deste apelo que vos faço, não torno a insistir com mais nada. Se quiserem, no fim apaguem este comentário.
De qualquer modo, aucun rancune e o meu voto é certo!
Rui Faustino
Suam frio durante a noite... tremem durante o dia... mentem a toda a hora... mas no fim, perderão!
Abraço
Os Limas que por aí pululam sabem (muito bem) o que fazem, e porque o fazem...
Não têm chance...
Um beijo grande
Os Limas andam por aí à espreita, mas nós sabemos onde eles estão e o que querem...
Abraço
Os Limas podem ir fazer companhia aos Pinhos.
infelizmente, nós temos resmas paletes de limas, mas damos cabo deles.
Um Abraço
Fernando Samuel
A lingua portuguesa é muito traiçoeira!
No fundo o que serve para oo bem serve para o mal...por exemplo a electrecidade alimenta calores, incabadoras de recem nascidos e a cadeira electrica, portanto os jornais fazem o mesmo, tanto servem como arautos da verdade como da mentira...
beijos
Eles ainda não fizeram tudo,porque a nossa resistência, é mais forte, a voz e a força da razão, são invencíveis!
Comecei hoje a organizar o meu tempo, porque o pensamento está sempre organizado.
Abraço grande
F.: Um abraço.
samuel: assim será, mais tarde ou mais cedo, mas inevitavelmente.
Um abraço.
Maria: o futuro é nosso...
Um beijo grande.
Ludo Rex: e sobretudo sabemos o que queremos.
Um abraço.
Antuã: e fundam a firma «Lima, Pinho e Cia»...
Um abraço.
Hilário: «a verdade é como o azeite»...
Um abraço.
Ana Camarra: nem mais! - e eles sabem da poda...
Um beijo.
Poesianopopular: BOM DIA CAMARADA!
Um abraço grande.
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