As «guerras» entre políticos burgueses constituem um dos pratos fortes dos média dominantes.
São frequentes, especialmente em tempo de campanha eleitoral e, regra geral, têm lugar garantido nas primeiras páginas de todos os «noticiários».
De há uns dias a esta parte há três «guerras» em curso:
1 - a «guerra» - a propósito não sei de quê - entre Manuela e Sócrates, em que a primeira chama «mentiroso» ao segundo e o segundo chama «mentirosa» à primeira;
2 - a «guerra» - a propósito de não me lembro o quê - entre Costa e Santana, em que ambos se acusam de «mentirosos»;
3 - a «guerra» entre Louçã e Sócrates - a propósito do mesmo - em que cada um demonstra que «mentiroso é ele».
Estas «guerras» terminarão um dia destes: por um lado, porque o tema em debate - «Mentiroso!», «Mentiroso és tu!» - não dá para «batalhas» longas - além de que os intervenientes estão todos cheios de razão; por outro lado, e essa é a questão essencial, porque há que passar às «guerras» seguintes, de forma a assegurar todos os dias as primeiras páginas dos «noticiários», mais a respectiva «crónica» do escriba de serviço.
E cada primeira página, como as «sondagens» virão explicar, corresponde a um consensual «tantos votos para ti», «tantos votos para mim»... que é, ao fim e ao cabo, o que os faz correr a todos: aos «guerreiros», aos «sondageiros», aos «noticiareiros» e aos «croniqueiros» - ou, sem aspas, trapaceiros.
São frequentes, especialmente em tempo de campanha eleitoral e, regra geral, têm lugar garantido nas primeiras páginas de todos os «noticiários».
De há uns dias a esta parte há três «guerras» em curso:
1 - a «guerra» - a propósito não sei de quê - entre Manuela e Sócrates, em que a primeira chama «mentiroso» ao segundo e o segundo chama «mentirosa» à primeira;
2 - a «guerra» - a propósito de não me lembro o quê - entre Costa e Santana, em que ambos se acusam de «mentirosos»;
3 - a «guerra» entre Louçã e Sócrates - a propósito do mesmo - em que cada um demonstra que «mentiroso é ele».
Estas «guerras» terminarão um dia destes: por um lado, porque o tema em debate - «Mentiroso!», «Mentiroso és tu!» - não dá para «batalhas» longas - além de que os intervenientes estão todos cheios de razão; por outro lado, e essa é a questão essencial, porque há que passar às «guerras» seguintes, de forma a assegurar todos os dias as primeiras páginas dos «noticiários», mais a respectiva «crónica» do escriba de serviço.
E cada primeira página, como as «sondagens» virão explicar, corresponde a um consensual «tantos votos para ti», «tantos votos para mim»... que é, ao fim e ao cabo, o que os faz correr a todos: aos «guerreiros», aos «sondageiros», aos «noticiareiros» e aos «croniqueiros» - ou, sem aspas, trapaceiros.
8 comentários:
Em miudos tinhamos uma lengalenga:
"quem diz é que é...."
Aplica-se que nem uma luva.
beijo
Não vale a pena partir muita pedra. Estão um para o outro.A disputa agora é quem é o verdadeiro partido socialista.Por mim penso, que a qualquer um o SOCIALISMO fica mal entregue
Enquanto eles se entretêm com estas "guerras" o povo vai continuando a sua LUTA.
Abraço
Enquanto eles se entretêm com estas "guerras" o povo vai continuando a sua LUTA.
Abraço
ah ah ah
nao se lembra não... ahahah.
Deixe estar, o comunazeco Bernardino e o Pinho tambem tiveram show e as primeiras paginas. ha lugar para todos meu caro. :)
J.Z.Mattos
Há mais uma ou duas coisas que os fariam correr ainda mais... mas ainda não é chegada a hora. :-)))
Abraço.
São guerras que já nos enjoam. Mais virão, por aí...
Um beijo grande
Ana Camarra: aplica-se mesmo bem.
Um beijo.
Irlando: sucialismo, talvez...
Um abraço.
Crixus: porque a luta é o caminho.
Um abraço.
J.Z.Mattos.Pois.
samuel: quando chegar...
Um abraço.
Maria: podes ter a certeza.
Um beijo grande.
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