POEMA

VIRÁ!


Virá!
Oiço o seu ruído.

Garanto-vos a luz
para breve. Prometeu
fogo e amor à tera.
Por isso canto e amo.

Virá! Oiço o seu ruído!
Então, ai dos soturnos;
dos que agora mancham
este querido mundo.


Jesus Lopez Pacheco

6 comentários:

samuel disse...

Daí o medo... o rosnar eriçado de bicharada acuada.

Abraço

Ana Camarra disse...

Fernando Samuel

"Um Indio

Um índio descerá de uma estrela colorida brilhante

De uma estrela que virá numa velocidade estonteante

E pousará no coração da América nem claro instante

Depois de exterminada a última nação indígena

E o espírito dos pássaros, das fontes, de água límpida

Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas das tecnologias

Virá, impávido que nem Muhammad Ali

Virá que eu vi, apaixonadamente como Peri

Virá que eu vi, tranqüilo e infálivel como Bruce lee

Virá que eu vi, o axé do afoxé Filhos de Gandhi

Virá

Um índio preservado em pleno corpo físico

Em todo sólido, todo gás e todo líquido

Em átomos, palavras, alma, cor, em gesto, em cheiro, em sombra, em luz, em som, magnífico

Num ponto eqüidistante entre o Atlântico e o Pacífico

Do objeto sim, resplandecente, descerá o índio

E as coisas que eu ele dirá, fará, não sei dizer assim de um modo explícito

Virá, impávido que nem Muhammad Ali

Virá que eu vi, apaixonadamente como Peri

Virá que eu vi, tranqüilo e infálivel como Bruce lee

Virá que eu vi, o axé do afoxé Filhos de Gandhi

Virá

E aquilo que nesse momento se revelará aos povos

Surpreenderá a todos não por ser exótico

Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto quando terá sido o óbvio"

Caetano Veloso

BEIJO MUITO GRANDE

GR disse...

Eles sabem que, Virá.
Por essa razão o desnorte de tantos.
Mas nós estaremos aqui!

Bjs,

GR

Anónimo disse...

Virá...virá...
Abraço

Maria disse...

Sabemos que virá!

Um beijo grande

Manuel Norberto Baptista Forte disse...

Com a certeza de que os ideiais que estiveram na origem do 25 de Abril de 1974(Dia da Liberade), e a nível Mundial, com o nosso internacionalismo e convicção acredito que poderá existir um Mundo menos desigual e mais livre.