A situação nas Honduras continua marcada por três traços essenciais: a luta do povo hondurenho pela democracia e pela liberdade - que, neste caso, é a luta pelo regresso do Presidente Manuel Zelaya; a solidariedade internacional com essa luta; e as manobras do Governo dos EUA para que os golpistas continuem a usurpar o poder, a liquidar a democracia, a cercear a liberdade.
Tudo está, portanto, claramente definido.
Ontem, o Presidente Manuel Zelaya entrou em território hondurenho, tendo sido depois obrigado a regressar à Nicarágua.
Hillary Clinton considerou «imprudente» esta atitude de Manuel Zelaya, porque pode provocar «violência» - e as manifestações dos hondurenhos são também «imprudentes» porque podem provocar a «violência»... (e a derrota dos fascistas, claro...)
Aliás, Hillary continua muito «preocupada com a violência»... em concreto, com a «violência no Irão» - há dias voltou a falar da «violência tremenda, brutal» aquando das manifestações na sequência das eleições naquele país.
Em contrapartida, a ministra dos Negócio Estrangeiros dos EUA não disse ainda uma palavra sobre a repressão nas Honduras, as prisões, os assassinatos, a violência, enfim...
Fidel Castro, num texto ontem divulgado, propôs em tom irónico, que o Prémio Nobel da Paz seja atribuído a Hillary Clinton pelo seu papel no golpe das Honduras - e, no mesmo tom, classificou de «genial» a «ideia yankee» de ir buscar o Presidente da Costa Rica para mediador, de forma a ganhar tempo e a permitir que os golpistas continuem a usurpar o poder.
Entretanto, o homem de mão dos EUA nas Honduras, o fascista Micheletti desdobra-se em declarações provocatórias, bem indiciadoras de que tem «as costas quentes».
A organização e concretização do golpe fascista nas Honduras, e as manobras posteriormente desenvolvidas no sentido de, contra a vontade de (quase) todo o mundo, manter os golpistas no poder, é o exemplo mais claro da «mudança» introduzida por Obama na política externa dos EUA - uma «mudança» que confirma o carácter antidemocrático, criminoso, terrorista, do imperialismo norte-americano.
A solidariedade concreta com a luta do povo hondurenho é um imperativo para todos os democratas, para todos os homens, mulheres e jovens de esquerda, para todos os trabalhadores.
Assim o entende, também, a CGTP-IN que convocou uma acção de solidariedade com a luta dos trabalhadores e do povo das Honduras.
É no dia 28 de Julho, às 19 horas, frente ao Consulado das Honduras, no Rossio.
Lá nos encontraremos.
Tudo está, portanto, claramente definido.
Ontem, o Presidente Manuel Zelaya entrou em território hondurenho, tendo sido depois obrigado a regressar à Nicarágua.
Hillary Clinton considerou «imprudente» esta atitude de Manuel Zelaya, porque pode provocar «violência» - e as manifestações dos hondurenhos são também «imprudentes» porque podem provocar a «violência»... (e a derrota dos fascistas, claro...)
Aliás, Hillary continua muito «preocupada com a violência»... em concreto, com a «violência no Irão» - há dias voltou a falar da «violência tremenda, brutal» aquando das manifestações na sequência das eleições naquele país.
Em contrapartida, a ministra dos Negócio Estrangeiros dos EUA não disse ainda uma palavra sobre a repressão nas Honduras, as prisões, os assassinatos, a violência, enfim...
Fidel Castro, num texto ontem divulgado, propôs em tom irónico, que o Prémio Nobel da Paz seja atribuído a Hillary Clinton pelo seu papel no golpe das Honduras - e, no mesmo tom, classificou de «genial» a «ideia yankee» de ir buscar o Presidente da Costa Rica para mediador, de forma a ganhar tempo e a permitir que os golpistas continuem a usurpar o poder.
Entretanto, o homem de mão dos EUA nas Honduras, o fascista Micheletti desdobra-se em declarações provocatórias, bem indiciadoras de que tem «as costas quentes».
A organização e concretização do golpe fascista nas Honduras, e as manobras posteriormente desenvolvidas no sentido de, contra a vontade de (quase) todo o mundo, manter os golpistas no poder, é o exemplo mais claro da «mudança» introduzida por Obama na política externa dos EUA - uma «mudança» que confirma o carácter antidemocrático, criminoso, terrorista, do imperialismo norte-americano.
A solidariedade concreta com a luta do povo hondurenho é um imperativo para todos os democratas, para todos os homens, mulheres e jovens de esquerda, para todos os trabalhadores.
Assim o entende, também, a CGTP-IN que convocou uma acção de solidariedade com a luta dos trabalhadores e do povo das Honduras.
É no dia 28 de Julho, às 19 horas, frente ao Consulado das Honduras, no Rossio.
Lá nos encontraremos.
6 comentários:
Estarei convosco, com todos, ainda que distante. Mas grita presente! por mim.
Um beijo grande
Coisas do "caneco".Quando vi o título
deste "post",lembrei-me,imaginem,quando no princípio da década de 60,os Trabalhadores eram convocados,para as 19 horas no Rossio.Ao tempo os obectivos eram outros.a luta era outra.E muitos perguntavam.Mas quem nos convoca?
lá estaremos, lá nos encontraremos, lá nos abraçaremos! um abraço
Disseste tudo, e bem. Agora, "é preciso avisar toda a gente" - melhor, continuar a. Abraço.
Haja Luta e Resistência!
Abraço
Maria: gritarei por mim e por ti.
Um beijo grande.
Irlando: e quem os convocava é.. quem hoje os convoca...
Um abraço.
Antonio Lains Galamba: então até amanhã, meu amigo.
Um abraço.
filipe: «avisar toda a gente» - e temos que ser nós a fazê-lo: os jornais nada dizem...
Um abraço.
momentosydocumentos: só assim lá chegaremos...
Um abraço.
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