ENTRE PATRÃO E OPERÁRIO
Entre patrão e operário,
entre operário e patrão,
o que é extraordinário
é pretender-se união.
Não vista a pele do lobo
quem do lobo a lei enjeita.
A propriedade é um roubo.
Ladrão é quem a aproveita.
Negar a luta de classes
é negar a evidência
de um mundo de duas faces,
de miséria e de opulência.
Armindo Rodrigues
7 comentários:
Hoje resolvi visitar o Cravo de Abril. Dei de caras com este belissimo poema de Armindo Rodrigues e arrepiei-me.
Como negar a luta de classes?
Mais um poeta/escritor marginalizado...
Vergonhoso!
Saudações
É tão evidente e tão simples de explicar!
Porque será que é tão difícil de assimilar?
(Para alguns, evidentemente!)
Esta poesia do Armindo Rodrigues é tão simples, que até parace fácil!
Abraço
Só não entende quem não quer, ou não sabe ler...
Um beijo grande
Estamos constantemente a ver coisas tristemente "extraordinárias"...
Abraço.
Nem mais, é isso mesmo!
As tuas escolhas de Poetas e poemas são tão boas, que muitas vezes leio repetidamente os poemas e fico assim, suspensa no maravilhamento que provocam e incapaz de comentar seja o que for.beijos,
manuela galhofo: obrigado pela visita e pelo comentário.
Saudações.
poesianopopular: é aquela simplicidade... das coisas simples...
Um abraço.
Maria: como é costume dizer-se: está à esquerda de quem sobe e à direita de quem desce...
Um beijo grande.
samuel: que de tanto vistas passam a ser... «ordinárias»...
Um abraço.
Justine: e o resto... são cantigas...
Um beijo.
smvasconcelos: um beijo amigo.
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