Como eu vinha dizendo, a ocupação de um país não dá apenas despesas ao ocupante: dá-lhe, também, receitas.
Chorudas receitas.
Aliás, se assim não fosse não haveria ocupações - que o digam os EUA e todos os países por si ocupados...
O ocupante ocupa: militarmente, politicamente, económicamente... isto é, passa a ser dono absoluto do país ocupado.
Assim fizeram os EUA no Afeganistão: mal ocuparam militarmente o país, invadiram-no com equipas de especialistas em todas as matérias para ver o que dali podiam sacar.
Entre essas equipas, ia uma composta por geólogos, cuja tarefa era a de descobrir riquezas inexploradas no subsolo do país ocupado.
Esses geólogos apresentaram, agora, os resultados do seu trabalho:
No subsolo afegão existem gigantescas quantidades de ferro, cobalto, cobre, ouro e, sobretudo, de lítio (um metal que é fundamental para a produção de baterias de telemóveis e de computadores portáteis).
A descoberta provocou uma onda de euforia no país ocupante.
Euforia e... pragmatismo, digamos assim: na verdade, o governo dos EUA está já a tomar medidas para assegurar que os recursos naturais descobertos sejam dos EUA e apenas dos EUA, impedindo que companhias oriundas de outras potências económicas entrem no negócio.
Em resumo: o saque vai começar.
Em nome da «democracia», é claro.
E da «liberdade», como não podia deixar de ser.
E dos «direitos humanos», como mandam as regras da ocupação.
7 comentários:
E o saque continuará. As próprias regiões ainda protegidas e onde apenas são possívels estudos científicos, como a Antártida, por exemplo, brevemnte passarão a ser alvo da cobiça do imperalismo sem escrúpulos que pretende governar o mundo. É muito triste o caminho para onde esta humanidade está sendo empurrada. É urgente reagir.
Um beijo.
Quanto mais se sabe sobre os EUA, mais nojo eles metem. Sem pudor, sem respeito por qualquer vida humana e com uma vontade sem igual de manter de pé a ilusão mentirosa que eles próprios criaram. Que desapareçam da História como uma nação agressora.
Um Abraço.
Depois de ler o comentário do Nelson Ricardo,
nada mais tenho acrescentar.
Exactamente o que eu penso.
Bjs,
GR
E eu que pensava que o que eventualmente houvesse no subsolo de Portugal era dos portugueses...
Um beijo grande.
A nossa "sorte" é que o nosso subsolo pouco mais dá do que água do Luso ou de "Cravalhêros"...
Abraço.
OSamuel disse o que era preciso.
Que nojo!, é mesmo o que me ocorre comentar... e depois dizem-se arautos dos "direitos humanos" e da "liberdade"... hipócritas!
Um beijo,
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