POEMA

INTERMEZZO


Hoje não posso ver ninguém:
sofro pela Humanidade.
Não é por ti.
Nem por ti.
Nem por ti.
Nem por ninguém.
É por alguém.
Alguém que não é ninguém
mas que é toda a Humanidade.


António Gedeão

7 comentários:

samuel disse...

...e que tantas vezes fica esquecido...

Abraço.

Graciete Rietsch disse...

Como um poema tão pequeno pode encerrar tanta grndeza?
Um beijo.

GR disse...

Lindo!
Tantas vezes nos sentimos assim.

Bjs,

GR

svasconcelos disse...

Decididamente, não consigo comentar para além dos muitos sorrisos que a pesia do Gedeão me deperta , desde a meninice... Enche a alma, sim, faz sonhar...
Obrigada, é lindo!!!
:))
beijo.

Justine disse...

Sofremos. Vamos sofrendo.

Maria disse...

Vamos sofrendo, sim. Mas lutando, também!

Um beijo grande.

Fernando Samuel disse...

samuel: tantas!...
Um abraço.

Graciete Rietsch: às vezes quase não são precisas palavras para se dizer... tudo.
Um ebijo.

GR: é verdade.
Um beijo.

smvaconcelos: afinal, comentaste...
Um beijo.

Justine:... e lutando...
Um beijo.

Maria: sem luta o que seria a vida?...
Um beijo grande.