Juan Manuel Santos foi eleito presidente da Colômbia, numas eleições em que mais de 57% dos eleitores se abstiveram e, dos que votaram, 750 mil recorreram ao voto em branco.
Por coincidência, Juan Manuel Santos era ministro da Defesa do Governo do narco-fascista Uribe.
As eleições foram organizadas por uma empresa privada: a Unión Temporal Disporel, a qual «controlou todo o processo eleitoral»: «fabricou os boletins de voto e os demais materiais eleitorais, transportou os formulários e boletins para as assembleias de voto e, depois, recolheu os boletins».
Por coincidência, Juan Manuel Santos é um dos principais accionistas dessa empresa.
Por coincidência, Juan Manuel Santos, no seu discurso pós-eleições, declarou que vai prosseguir a política de Álvaro Uribe - que ele considera ser «o melhor presidente em dois séculos de República».
Por coincidência, no decorrer da campanha eleitoral foi assassinado mais um dirigente sindical - elevando para 31 o número de sindicalistas assassinados este ano na Colômbia.
Por coincidência, Juan Manuel Santos foi notificado pela justiça equatoriana - e pedida a sua extradição - pela sua responsabilidade, enquanto ministro da Defesa de Uribe, no assassinato de 25 pessoas, em Março de 2008, na sequência de um bombardeamento da força aérea colombiana sobre o Equador.
Por coincidência, a Colômbia é o mais fiel e incondicional aliado dos EUA no continente americano.
Por coincidência, a Colômbia é considerada, pelos EUA, como um modelo de democracia.
7 comentários:
Com tanta coincidência desta estirpe só podia ser mesmo a 'democracia deles'...
Um beijo grande.
Maria: como dizia o outro: «há coincidências que coincidem»...
Um beijo grande.
Com tantas coincidências os crimes são mais que muitos.
Um paraíso... para os apreciadores de coincidências.
Abraço.
Antuã: são crimes coincidentes...
Um abraço.
samuel: o chamado paraíso infernal...
Um abraço.
Que grande democracia!!!!!!
E ainda dizem que não há coincidências!!!!!!
Um beijo.
Graciete Rietsch: é uma democracia cheia de coincidências antidemocráticas...
Um beijo.
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