Pronto, já passou!
Chegou com chuva e frio e com chuva e frio nos deixou.
De resto, a acreditar nas notícias dos jornais, uma vez mais tudo foi igual ao ano passado e ao outro e ao outro...
À noite ouvimos, uma vez mais, a tradicional mensagem do primeiro-ministro, também igual, na sua essência, a todas as anteriores (dele e dos seus antecessores nos últimos 33 anos):
uma vez mais, as «palavras adequadas à quadra» mas «necessárias aos tempos que vivemos»;
o ano que passou foi, uma vez mais, «de grande exigência para todos, famílias, trabalhadores e empresas» - por culpa, uma vez mais, da «crise económica mundial»;
mas, uma vez mais graças à sábia governação nacional, «foi possível estabilizar o nosso sistema financeiro, apoiar as famílias, as empresas, estimular a economia»;
daí, uma vez mais, os «sinais claros de retoma»;
é claro que, uma vez mais, temos «muito trabalho pela frente» para que «a modernização do nosso país» prossiga;
sendo certo que, com um Governo como o que temos, tudo se resolverá, uma vez mais, a bem de «todos»...
E, se se entender que, uma vez mais, neste caso, «todos» significa: alguns, poucos, a imensa minoria de sempre... não há dúvida de que o primeiro-ministro falou verdade.
Uma vez mais...
6 comentários:
Engraçado... fica-se com a sensação de que mente... cada vez mais!
Abraço.
Não vi... e pelo que dizes, para quê? Mais do mesmo enfastia.
beijo,
É sempre a mesma lenga, lenga.
Um abraço
Vamos ouvi-lo falar outra vez no fim do ano, parece... vai dizer igual, mais do mesmo, sei lá... sabendo de antemão que o dia 1 de Janeiro é o verdadeiro início da retoma económica blá blá blá...
Um beijo grande
O que faz falta é acordar a malta o que faz falta, o que faz falta é espevitar a malta o que faz falta!
Esta paz está a apodrecer!
Já cheira, e muito!
Abraço
samuel: e saberá ele outra coisa que não seja mentir?...
Um abraço.
smvasconcelos: realmente, não vale a pena ouvi-lo...
Um beijo.
antónio hilário: não sabe dizer outra coisa...
Um abraço.
Maria: no fim do ano vai ser o outro...
Um beijo grande.
poesianopopular: o que faz falta é dar poder à malta...
Um abraço.
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