Obama quer que os seus «aliados da NATO» se envolvam mais intensamente na guerra do Afeganistão, que ele designa como «guerra justa» e de «importância vital para a defesa e segurança dos EUA e do mundo».
Isto porque, como nos tem sido dito muitas vezes há muitos anos, todas as guerras em que os EUA estão envolvidos são «guerras justas» e tudo o que é de «importância vital» para os EUA, é-o igualmente para o mundo...
O Governo PS/Sócrates, pela voz do MNE Luís Amado, já disse que sim: para além da «força de combate de 150 homens» que seguirá em Janeiro - a juntar-se aos 100 que já lá estão - o ministro Amado «estuda a hipótese de reforçar a presença portuguesa com pessoal da PSP e da GNR para acções de formação e treino das forças de segurança afegãs».
Mas o MNE de Sócrates não se fica por aqui: Amado no nome, ele faz questão de justificar as razões que o tornam muito amado pelo Governo dos EUA...
Assim, confirmando-se como verdadeira voz do dono norte-americano - Amado enviou uma carta à nova chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, na qual, para além de elogiar a «visão clara e sensata do Presidente Obama» sobre o caminho a seguir no Afeganistão, lhe pede para que a União Europeia coloque «o Afeganistão no topo das suas prioridades políticas» - e lembra-lhe que o «Tratado de Lisboa abre uma excelente oportunidade para maximizar aquilo que se pode e deve fazer em conjunto»...
(aí está o Tratado Porreiro, pá!, a mostrar para que serve...)
Confirmando saber a lição na ponta da língua, Amado lamenta que os portugueses não sejam capazes de ver o que para ele, o muito amado, é uma evidência, a saber: que a guerra no longínquo Afeganistão «é vital para a defesa e a segurança de Portugal» - precisamente porque é vital para a defesa e a segurança dos EUA...
Assim vai a independência e a soberania que a Revolução de Abril restituiu a Portugal e aos portugueses - e que a contra-revolução colocou de novo sob as patas do imperialismo norte-americano e da sua sucursal que dá pelo nome de União Europeia.
8 comentários:
"imperialismo norte-americano e da sua sucursal que dá pelo nome de União Europeia"
Então?!!! Isso diz-se?!
Depois admira-te...
Abraço.
Uma situação que mostra muito bem como o tratado "porreiro,pá" nos coloca sob a pata do imperialismo e "da sua sucursal União Europeia".
Só não percebo como é que tantas pessoas não o entendam.
Um beijo grande.
Muito preocupante o que este muito amado diz e faz. E cada vez mais...
Apetece-me perguntar onde está a nossa independência...
Um beijo grande
Se os que votaram PS não se importam de ser capachos dos americanos, nada tenho a ver com isso, mas, EU não!
Eu sou um cidadão português a caminho do comunismo!
Abraço
O Bem Amado é porreiro.
Nem mais!
E com as provocações do imperialismo/Obama - made-in "al-quaeda" - de novo a serem "a notícia", com ameaças em aviões norte-americanos (em dois dias- dois aviões-dois), preparemo-nos para novas investidas contra as liberdades e a independência dos povos nos próximos tempos.
Abraço.
se o sócas o adivinhasse não lhe tinha fugido com a mão! :)
http://politeiablogspotcom.blogspot.com/2009/12/ainda-o-afeganistao.html
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