O poema que se segue já por aqui passou.
Perguntar-se-á: porquê, então, repeti-lo?
E eu respondo, parafraseando a Maria: «porque me apetece»... - que é como quem diz: cá por coisas...
A BANDEIRA COMUNISTA
Foi como se não bastasse
tudo quanto nos fizeram
como se não lhes chegasse
todo o sangue que beberam
como se o ódio fartasse
apenas os que sofreram
como se a luta de classe
não fosse dos que a moveram.
Foi como se as mãos partidas
ou as unhas arrancadas
fossem outras tantas vidas
outra vez incendiadas.
À voz de anticomunista
o patrão surgiu de novo
e com a miséria à vista
tentou dividir o povo.
E falou à multidão
tal como estava previsto
usando sem ter razão
a falsa ideia de Cristo.
Pois quando o povo é cristão
também luta a nosso lado
nós repartimos o pão
não temos o pão guardado.
Por isso quando os burgueses
nos quiserem destruir
encontram os portugueses
que souberam resistir.
E a cada novo assalto
cada escalada fascista
subirá sempre mais alto
a bandeira comunista.
José Carlos Ary dos Santos
8 comentários:
Como se não bastasse as lágrimas que me caíram no Coliseu, ouvindo (e vendo) "As portas que Abril abriu". E aquele sorriso de menino malandreco...
E eu 'roubei-te' um poema dele. Já lá está, também em repetição. Porque me apeteceu...
Um beijo, tão grande como a emoção de hoje
A bandeira vermelha da foice e do martelo junta com a bandeira vermelha da cruz suástica: as duas ideologias mais assassinas da História da Humanidade....
Ainda há poucas horas o cantei... outro poema, mas a mesma luz!
Abraço.
Este poema do Zé Carlos,tem a beleza das palavras, que descrevem os actos, e a filosofia COMUNISTA!
Queremos mais e melhor para todos, e não só para alguns, como cada vez mais está a acontecer.
A nossa luta é dificil, mas o socialismo vencerá!
Abraço
Apesar dos touros continuarem a marrar no vermelho a nossa luta continuará até à vitória final.
Apesar de tudo a Terra continua a girar.
E apeteceu-te muito bem.
Abraço camarada
Maria:fazer o que nos apetece é o mais importante...
Um beijo grande.
LGF Lizard: Pois.
samuel: «não eram cinco da tarde...«
Um abraço.
poesianopopular:o socialismo é o futuro!
Um abraço.
Medronheiro: eles que marrem...
Um abraço.
Antuã: mesmo que eles decretem que não...
Um abraço.
Aristides: também acho...
Um abraço, camarada.
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