POEMA

LOUVOR DO COMUNISMO


É razoável, quem quer o entende. É fácil.
Tu não és nenhum explorador, podes compreendê-lo.
É bom para ti, informa-te dele.
Os estúpidos chamam-lhe estúpido,
e os porcos chamam-lhe porco.
Ele é contra a porcaria e contra a estupidez.
Os exploradores chamam-lhe crime
mas nós sabemos:
Ele é o fim dos crimes,
não é nenhuma loucura, mas sim
o fim da loucura.
Mas sim a solução,
É o fácil
que é difícil de fazer.


Brecht


(Brecht é o SENHOR que se segue: são dele os poemas que integram o ciclo hoje iniciado pelo Cravo de Abril - e que terminará por alturas do Natal)

8 comentários:

samuel disse...

Ora aí está um presente com futuro! :-)))

Abraço!

Manuel Rodrigues disse...

Óptima novidade... BRECHT é bem a prova do carácter imorredoiro deste ideal e dos seus símbolos, de que os seus versos são acutilantes testemunhos sempre vivos.
Mais uma grande escolha, Cravo de Abril.

Justine disse...

Uma época excelente para nos trazer a lucidez de Brecht, sempre contrabalança a hipocrisia, a luz artificial, o consumismo desenfreado
Abraço

Fernando Samuel disse...

Samuel, Manuel Rodrigues, Justine: não é frequente encontrarmos um Autor cuja actualidade da Obra (poesia, teatro, ensaio, etc) seja tão evidente, como em Brecht.
Vamos tê-lo por aqui durante duas semanas.

Dois abraços e um beijo.

svasconcelos disse...

Sim, Brecht é um autor da actualidade (e confio que o será sempre), daqueles que trazemos sempre presente...
Grande presente este, do Aravo de Abril....:)
beijo,

zemanel disse...

Bem vindo caríssimo senhor Brecht!
Cá estamos para o ler.
Este Cravo de Abril está cada vez mais vivo!

Fernando Samuel disse...

smvasconcelos: Brecht está cá, hoje, connosco...
Um beijo.

zemanel: um abraço, camarada.

Maria disse...

Ter aqui Brecht de presente até ao Natal é mesmo muito bom!

Obrigada e um beijo. Grande.