Nos últimos anos nenhum político burguês recorreu ao tabu com a frequência (e o sucesso) com que Manuel Alegre o tem feito: foi o tabu sobre se, sim ou não, iria ser candidato às presidenciais; foi o tabu sobre se, sim ou não, iria abandonar o PS e formar um novo partido; foi o tabu sobre, se sim ou não, iria integrar as listas do PS à Assembleia da República; foi o tabu sobre se, no caso de não integrar as ditas listas, sim ou não iria participar na campanha eleitoral, etc, etc, etc.
Estes tabus todos fizeram de Alegre uma presença diária na comunicação social dominante, presença de tal forma instalada e consolidada que, quando por qualquer razão não há tabu a jeito, o espaço e o tempo mediáticos de Alegre são ocupados por esses irmãos gémeos dos tabus que dão pelo nome de silêncios...
E há que reconhecer que silêncios e tabus pedem meças uns aos outros em matéria de sonoridade mediática...
Vem tudo isto a propósito do actual tabu de Alegre sobre se sim ou não será candidato às presidenciais de 2011.
Toda a gente já sabe a resposta - mas é tabu...
É certo que este tabu anda no ar desde há muito, mas também é verdade que passou, agora, a um estádio novo de desenvolvimento.
Aliás, como os jornais dos últimos dias têm feito questão de sublinhar - e como jornais, rádios e televisões dos próximos dias e meses farão questão de continuar a sublinhar...
A coisa começou em Braga, na modalidade de um «jantar promovido por militantes socialistas e independentes».
Segundo informou um desses «independentes» (para o caso, José Manuel Mendes, mas havia também «independentes» do BE...), o objectivo do jantar foi o de «expressar o desejo e o propósito da apoiar» a candidatura de Alegre às presidenciais.
No decorrer do repasto correu a informação de jantares com igual objectivo a realizar no Entroncamento, no Porto e em Évora - para já.
(se Alegre já tivesse decidido candidatar-se, estes jantares todos bem podiam ser considerados campanha eleitoral...)
A resposta de Alegre «ao desejo e ao propósito» dos seus bravos admiradores foi exactamente o que se esperava que fosse: TABU.
Tabu à maneira de Alegre, obviamente: enfim, este jantar é um sinal, mas eu não estou à espera de sinais, ainda não encontrei a resposta dentro de mim, não abro nem fecho portas, digo o que disse há quatro anos...
Tabu escondido com o rabo de fora...
Diz um jornal que os organizadores do jantar («militantes socialistas e independentes») sorriram embevecidos e gratos ao ouvirem esta de repetir «o que disse há quatro anos»...
De tal maneira que um deles, provavelmente mais entusiasmado, chegou mesmo a apresentar armas, neste jeito aguerrido e belicoso: «Há um exército aqui, à sua espera»...
O tabu continua no próximo jantar.
Os média pelam-se pelo tabu do Alegre e aposto que vão lá cair em peso.
E aposto também que, dentro de dias, os «analistas» e os «politólogos» irão debruçar-se sobre o mediático tabu e fazer dele o grande tema de análise do momento...
Estes tabus todos fizeram de Alegre uma presença diária na comunicação social dominante, presença de tal forma instalada e consolidada que, quando por qualquer razão não há tabu a jeito, o espaço e o tempo mediáticos de Alegre são ocupados por esses irmãos gémeos dos tabus que dão pelo nome de silêncios...
E há que reconhecer que silêncios e tabus pedem meças uns aos outros em matéria de sonoridade mediática...
Vem tudo isto a propósito do actual tabu de Alegre sobre se sim ou não será candidato às presidenciais de 2011.
Toda a gente já sabe a resposta - mas é tabu...
É certo que este tabu anda no ar desde há muito, mas também é verdade que passou, agora, a um estádio novo de desenvolvimento.
Aliás, como os jornais dos últimos dias têm feito questão de sublinhar - e como jornais, rádios e televisões dos próximos dias e meses farão questão de continuar a sublinhar...
A coisa começou em Braga, na modalidade de um «jantar promovido por militantes socialistas e independentes».
Segundo informou um desses «independentes» (para o caso, José Manuel Mendes, mas havia também «independentes» do BE...), o objectivo do jantar foi o de «expressar o desejo e o propósito da apoiar» a candidatura de Alegre às presidenciais.
No decorrer do repasto correu a informação de jantares com igual objectivo a realizar no Entroncamento, no Porto e em Évora - para já.
(se Alegre já tivesse decidido candidatar-se, estes jantares todos bem podiam ser considerados campanha eleitoral...)
A resposta de Alegre «ao desejo e ao propósito» dos seus bravos admiradores foi exactamente o que se esperava que fosse: TABU.
Tabu à maneira de Alegre, obviamente: enfim, este jantar é um sinal, mas eu não estou à espera de sinais, ainda não encontrei a resposta dentro de mim, não abro nem fecho portas, digo o que disse há quatro anos...
Tabu escondido com o rabo de fora...
Diz um jornal que os organizadores do jantar («militantes socialistas e independentes») sorriram embevecidos e gratos ao ouvirem esta de repetir «o que disse há quatro anos»...
De tal maneira que um deles, provavelmente mais entusiasmado, chegou mesmo a apresentar armas, neste jeito aguerrido e belicoso: «Há um exército aqui, à sua espera»...
O tabu continua no próximo jantar.
Os média pelam-se pelo tabu do Alegre e aposto que vão lá cair em peso.
E aposto também que, dentro de dias, os «analistas» e os «politólogos» irão debruçar-se sobre o mediático tabu e fazer dele o grande tema de análise do momento...
15 comentários:
Vai ser o prato do dia... por muitos dias...
Abraço.
o Alegre já está em campanha eleitoral e vai chegar a presidente da República de Águeda.
Acho que já não consegue enganar muita gente. Enfim!!!!!
um abraço
Ai, esta tristeza do Alegre...
beijo,
o velho mário é que resmunga ciumento.
coitados.
Este Alegre é mesmo um triste... ou melhor,o Alegre que sempre foi: à esquerda nas palavras e à direita nos actos, exactamente como o seu partido. E, depois, ainda chama a isto tabu...
Fica dito desde já. No M. Alegre não vou votar.
O próximo jantar a Ementa será
UM TABU!
Que granda palhaçada.
Um Abraço
O meu voto é pela luta!
Serei tudo, menos capaixo!
Pouco Importa quém é o presidente, se o governo fôr o que é, e a correlação de forças na AR se mantiver dependente dos partidos de direita.
Enquanto isso a palhaçada continua!
Abraço
Eles vão continuando a enganar os portugueses com notícias que não interessam nem ao menino Jesus. mas nós não estamos aqui para brincaràs escondidas.
samuel: como se está a ver...
Um abraço.
Antuã: não está nada em campanha eleitoral: o mentiroso ainda nem sabe se se vai candidatar...
Um abraço.
alex campos: esperemos que não...
Um abraço.
smvasconcelos: uma tristeza, de facto...
Um beijo.
zamanel: o velho mário é um grande rato...
Um abraço.
Manuel Rodrigues: por isso ele já veio dizer que está com os dois pés no ps...
Um abraço.
Anónimo: e fazes bem.
Um abraço.
Hilário: de facto, palhaçada é coisa de palhaços...
Um abraço.
poesianopopular; voto contigo, camarada.
Um abraço.
pintassilgo: estamos aqui para lutar e lutamos.
Um abraço.
Não sei para que serve o presidente da República.
Hà desculpem, já sei, serve para passear pelo mundo inteiro à conta do zé povinho.
Presissamos dum presidente interventivo, moderado q.b.
O actual mais o supostamente do PS.
È que isto já não vai com (M)uitas Alegr(e)ia.
Mas isto vai, se vai com a CDU.
Um abraço a todos camaradas
Melo
Não sei para que serve o presidente da República.
Hà desculpem, já sei, serve para passear pelo mundo inteiro à conta do zé povinho.
Presissamos dum presidente interventivo, moderado q.b.
O actual mais o supostamente do PS.
È que isto já não vai com (M)uitas Alegr(e)ia.
Mas isto vai, se vai com a CDU.
Um abraço a todos camaradas
Melo
Melo; isto vai, meu amigo, isto vai - com a luta.
um abraço.
Com tanto jantar arrisca-se a que venha por aí uma ‘vaga de fundo’...
Um beijo grande
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