Notável, o pragmatismo que presidiu à solução do (aparentemente) complexo problema das eleições presidenciais no Afeganistão.
A primeira volta das ditas, realizada em Agosto, ficou marcada por uma FRAUDE de todo o tamanho - e tão FLAGRANTE que até o Governo dos EUA ficou sem condições para a defender.
Na altura, chegou a ser anunciada a vitória de Karzai, o grande organizador da fraude, com mais de 50% dos votos, mas também essa manobra, de tão escandalosa e obscena, não teve pés para andar.
Assim, houve que recorrer a uma segunda volta com os dois candidatos mais votados: Karzai e Abdulah.
Há dias, Abdulah anunciou a sua desistência pelo facto de, em matéria de fraudes, se manter a situação existente quando da primeira volta.
Esta desistência caíu como sopa no mel dos planos dos ocupantes que logo começaram a opinar sobre o que deveria ser feito - e a denominada comissão eleitoral independente assim fez: anulou as eleições e proclamou Karzai «presidente eleito» do Afeganistão.
Tudo isto a confirmar que o crime compensa e que a fraude é o caminho mais curto para se ser «eleito» presidente num país ocupado pelos EUA.
Por isso o Governo de Obama felicitou Karzai pela «vitória nesta eleição histórica»...
Tudo nos conformes, como se vê - e tudo desnudando o conceito de democracia em vigor em todo o lado onde os EUA, pela força das armas, estão instalados.
A primeira volta das ditas, realizada em Agosto, ficou marcada por uma FRAUDE de todo o tamanho - e tão FLAGRANTE que até o Governo dos EUA ficou sem condições para a defender.
Na altura, chegou a ser anunciada a vitória de Karzai, o grande organizador da fraude, com mais de 50% dos votos, mas também essa manobra, de tão escandalosa e obscena, não teve pés para andar.
Assim, houve que recorrer a uma segunda volta com os dois candidatos mais votados: Karzai e Abdulah.
Há dias, Abdulah anunciou a sua desistência pelo facto de, em matéria de fraudes, se manter a situação existente quando da primeira volta.
Esta desistência caíu como sopa no mel dos planos dos ocupantes que logo começaram a opinar sobre o que deveria ser feito - e a denominada comissão eleitoral independente assim fez: anulou as eleições e proclamou Karzai «presidente eleito» do Afeganistão.
Tudo isto a confirmar que o crime compensa e que a fraude é o caminho mais curto para se ser «eleito» presidente num país ocupado pelos EUA.
Por isso o Governo de Obama felicitou Karzai pela «vitória nesta eleição histórica»...
Tudo nos conformes, como se vê - e tudo desnudando o conceito de democracia em vigor em todo o lado onde os EUA, pela força das armas, estão instalados.
8 comentários:
Mais uma prova que o modelo de "mudanças", de Obama, é a mesma sucata que o modelo "automático" de bush.
Abraço.
Obama.. não engana!
bj
A "vitória" é histórica porque a História registará a vigarice.
Mais uma...
Rui Silva
Muito lindo, sim senhor, obama mereceu mesmo o prémio Nobel da Guerra.
E as pessoas não vêem? Porquê? Abraços.
Para os que pensaram que Obama merecia o benefício da dúvida, -eis a resposta! Ou -qual terá sido o preço que Obama pagou, pela desistência de Abdulah?
Daquela bandas tudo se espera, -até o Nobel da Paz!
Abraço
samuel: em tudo o que é essencial, o modelo é o mesmo...
Um abraço.
Obama: e quase que rima...
Um beijo.
Rui Silva: ... a juntar a tantas, tantas outras...
Um abraço.
Antuã: está a merecê-lo todos os dias...
Um abraço.
Graciete Rietsch Monteiro Fernandes: vêem o que lhes mostram todos os dias os jornais, as rádios, as têvês...
Um beijo.
poesianopopular: sim, vindo de quem vem tudo (de mau) pode acontecer...
Um abraço.
Pois são as grandes mudanças proclamadas por esse arauto da Liberdade, galardoado pelos seus esforços históricos pela Paz e pela Humanidade.
Só mudou o tom.
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