Segundo um relatório da UNICEF ontem divulgado, «no mundo, mais de 200 milhões de crianças de menos de cinco anos de idade passam fome».
Este número é, por si só, elucidativo do estado actual do mundo - e, portanto, do carácter do sistema político, económico, social e cultural que, porque é dominante, é o responsável por este estado do mundo: o capitalismo.
No entanto, para além do horror deste número, há outros horrores.
O relatório diz respeito a «crianças com menos de cinco anos de idade», mas...
e as crianças irmãs mais velhas dessas crianças?: é mais do que previsível que, em casas onde os mais pequeninos passam fome, o mesmo aconteça aos maiorzinhos...
E quantos milhões são esses maiorzinhos?
E os pais dessas crianças com menos e com mais de cinco anos de idade?: certamente, ninguém - nem o mais assanhado dos propagandistas do capitalismo - os imagina a banquetear-se diante dos filhos a morrerem de fome...
E quantos milhões são esses pais?
Com esta simples reflexão, pretendo chamar a atenção para o facto de estes números revelados pela UNICEF - sem dúvida elucidativos da brutal desumanidade que caracteriza o sistema capitalista - ficarem muito aquém da realidade
Na verdade, em cada casa onde há uma criança que passa fome, há uma família, um núcleo de seres humanos, cercados por um espesso muro de ausência de direitos humanos.
De ausência de justiça.
De ausência de liberdade.
E, ao contrário do que diz a ideologia capitalista, esta não é uma «ordem natural das coisas»: é, isso sim, a ordem natural do capitalismo.
O capitalismo para o qual a única alternativa é o socialismo.
Este número é, por si só, elucidativo do estado actual do mundo - e, portanto, do carácter do sistema político, económico, social e cultural que, porque é dominante, é o responsável por este estado do mundo: o capitalismo.
No entanto, para além do horror deste número, há outros horrores.
O relatório diz respeito a «crianças com menos de cinco anos de idade», mas...
e as crianças irmãs mais velhas dessas crianças?: é mais do que previsível que, em casas onde os mais pequeninos passam fome, o mesmo aconteça aos maiorzinhos...
E quantos milhões são esses maiorzinhos?
E os pais dessas crianças com menos e com mais de cinco anos de idade?: certamente, ninguém - nem o mais assanhado dos propagandistas do capitalismo - os imagina a banquetear-se diante dos filhos a morrerem de fome...
E quantos milhões são esses pais?
Com esta simples reflexão, pretendo chamar a atenção para o facto de estes números revelados pela UNICEF - sem dúvida elucidativos da brutal desumanidade que caracteriza o sistema capitalista - ficarem muito aquém da realidade
Na verdade, em cada casa onde há uma criança que passa fome, há uma família, um núcleo de seres humanos, cercados por um espesso muro de ausência de direitos humanos.
De ausência de justiça.
De ausência de liberdade.
E, ao contrário do que diz a ideologia capitalista, esta não é uma «ordem natural das coisas»: é, isso sim, a ordem natural do capitalismo.
O capitalismo para o qual a única alternativa é o socialismo.
18 comentários:
Quando é que o mundo se convence dessa grande verdade, o sistema Capitalista basicamente arrasta consigo miséria.
Um sistema que se sustenta na base disso e nada mais.
beijo
...E destes 200milhões de crianças nenhuma delas é Cubana!
Porque será?
Cuba é um exemplo, que o capitalismo finge não ver!
Abraço
...E destes 200milhões de crianças nenhuma delas é Cubana!
Porque será?
Cuba é um exemplo, que o capitalismo finge não ver!
Abraço
Alto texto!
Abraço.
E como se faz um post sobre a fome no Mundo escrevendo com ternura, reflectindo (como lhe chamas) com ternura a sair dos olhos...
Um beijo grande
Será que o homem é mesmo um ser racional?!...
Sim, este não é um sistema que sirva à Humanidade: de um lado uma minoria oligárquica, do outro uma imensidão de explorados e manipulados para alimentar os interesses dessa minoria. E claro, os mais indefesos são sempre quem mais perde...
Repito: este não é um sistema que nos sirva!
Muito bom post o teu!
beijos,
Pois é... mas o grande problema é que os ditos países onde existe fome são países do terceiro mundo. Não são capitalistas, mas simples ditaduras. E a maior parte, passavam fome durante os regimes comunistas que tinham e continuam a passar fome nas ditaduras actuais. Como Angola ou o Sudão.
Aliás, falar de fome... faz-me lembrar a fome ucraniana de 1933, a fome chinesa, a fome etíope, a fome somali, a fome norte-coreana... tudo em lindos regimes comunistas.
Porque é que este pobre diabo que me antecede não vai destilar a sua estupidez para outro lado?
Este texto está extraordinário.
Expões com todo o realismo o gélido, egoísta, assassino, sistema capitalista.
Mas é com tanto carinho que falas das crianças, da perturbação dos pais.
Comovemo-nos ao ler, tanta ternura.
Bjs,
GR
É claro que este indigente que assina Lizard, nunca ouviu falar da fome em Portugal, hoje, nos EUA, hoje, na Europa fina e comunitária, hoje. Claro que não!
Este Lizard é, realmente, uma Besta!
Por que é que não vai bugiar? Ou chatear o D. Pedro?
Ou, muito simplesmente, bardamerda?
Desculpe, Fernando Samuel!
Rui Silva
Este sublime texto:
- Faria parte das homilias das missa de domingo, se a Igreja fosse sincera!
- Faria os editoriais dos "jornais de referência", se estes não estivessem ao serviço dos seus proprietários, detentores do grande capital!
- Abriria os telejornais das diversas televisões e os noticiários das rádios, se estas quisessem informar e não envenenar a opinião pública!
Desgraçadamente, fica pelo "Cravo de Abril"... e pouco mais.
Até um dia!
Bem haja, caro Fernando Samuel!
Rui Silva
Ana Camarra: quando o mundo se convencer disso, o socialismo terá triunfado...
Um beijo.
poesianopopular: apesar do bloqueio...
Um abraço.
samuel: abraço.
Maria: Um beijo grande.
Antuã: Sim, mas...
Um abraço.
smvasconcelos:só há um sistema que serve a humanidade: o socialismo.
Um beijo.
LGF Lizard: Pois.
Pintassilgo: um abraço.
GR: um beijo grande.
Rais parta o imbecil do lagarto: um abraço.
Rui Silva: Dois abraços.
Ó Rui Silva: porque não vais tu?
E já agora, besta é V. Exa.
E podes meter o teu comentário onde o sol não vai brilhar.
Fernando Samuel, em defesa do ar puro, que é vital para se ter uma saude sâ, não permitas que um lagarto nauseabundo suje a tua casa,ele que emporcalhe o buraco onde vive.
Campaniça
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