«Em Portugal vive-se um ambiente de medo como nunca se viu»: gritou a líder do PSD, certamente pensando lá para si que a Madeira é o único recanto deste jardim da Europa onde não há medo... - e receitou que «a única forma de acabar com esta situação é afastar José Sócrates do poder».
É verdade que centenas de milhares de portugueses vivem num ambiente de medo. Melhor dizendo, de medos: medo de perder o emprego, medo de não arranjar emprego, medo de não receber o salário, medo das reformas e pensões de miséria, medo do presente, medo do futuro, etc, etc, etc.
Todavia, é injusto responsabilizar José Sócrates - só ele - por tais medos. E é falsa a afirmação de que afastando-o do poder - só a ele - acabam os medos.
Na realidade, os muitos medos que percorrem a sociedade portuguesa são medos característicos de um regime assente no domínio do grande capital, ou seja, assente na violência da exploração e da opressão.
E é esse regime que tem vindo a ser construído, há 33 anos, precisamente pelo PS (de Soares, Alegre, Guterres, Sócrates, etc, etc,etc.) e pelo PSD (de Cavaco, Marcelo, Barroso, Manuela Ferreira Leite, etc, etc, etc) - num processo que pela sua longevidade (33 anos!) e pela sempre assegurada alternância (PS/PSD!) na execução da mesma política de direita pariu este regime de política única, praticada por um partido único bicéfalo.
Regime sustentado no medo e gerador de medos.
Por isso Manuela Ferreira Leite está enganada - ou melhor quer enganar-nos... - quando diz que «a única forma de acabar com esta situação é afastar José Sócrates do poder».
De facto, a «única forma de acabar com esta situação» é afastar do poder a política de direita praticada pelo PS de José Sócrates e pelo PSD de Manuela Ferreira Leite - e substituí-la por uma política de esquerda, ao serviço dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País.
É nesse sentido que as eleições do próximo domingo podem vir a constituir um significativo passo em frente para acabar com esta situação. Para acabar com o medo. Com os medos.
É verdade que centenas de milhares de portugueses vivem num ambiente de medo. Melhor dizendo, de medos: medo de perder o emprego, medo de não arranjar emprego, medo de não receber o salário, medo das reformas e pensões de miséria, medo do presente, medo do futuro, etc, etc, etc.
Todavia, é injusto responsabilizar José Sócrates - só ele - por tais medos. E é falsa a afirmação de que afastando-o do poder - só a ele - acabam os medos.
Na realidade, os muitos medos que percorrem a sociedade portuguesa são medos característicos de um regime assente no domínio do grande capital, ou seja, assente na violência da exploração e da opressão.
E é esse regime que tem vindo a ser construído, há 33 anos, precisamente pelo PS (de Soares, Alegre, Guterres, Sócrates, etc, etc,etc.) e pelo PSD (de Cavaco, Marcelo, Barroso, Manuela Ferreira Leite, etc, etc, etc) - num processo que pela sua longevidade (33 anos!) e pela sempre assegurada alternância (PS/PSD!) na execução da mesma política de direita pariu este regime de política única, praticada por um partido único bicéfalo.
Regime sustentado no medo e gerador de medos.
Por isso Manuela Ferreira Leite está enganada - ou melhor quer enganar-nos... - quando diz que «a única forma de acabar com esta situação é afastar José Sócrates do poder».
De facto, a «única forma de acabar com esta situação» é afastar do poder a política de direita praticada pelo PS de José Sócrates e pelo PSD de Manuela Ferreira Leite - e substituí-la por uma política de esquerda, ao serviço dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País.
É nesse sentido que as eleições do próximo domingo podem vir a constituir um significativo passo em frente para acabar com esta situação. Para acabar com o medo. Com os medos.
12 comentários:
O remédio adquado para curar a doença,que muito bem diagnosticaste, tem um nome - CDU, votar CDU é o caminho seguro e certo, para acabar com esta malvada doença.
Abraço
"A aurora é lenta mas avança"-Nicholas Guillen poeta cubano já falecido. No domingo vamos votar CDU, vamos apressar o avanço da aurora. Beijos.
Como se comenta um post que está todo certo, até nas vírgulas?
Tens razão (sempre...) e espero que no dia 27 à noite possamos respirar melhor. Sem medos...
Um beijo grande
Mas isso, a Dona Manuela, se o sabe... não pode dizer...
Abraço.
"Um ambiente de medo como nunca se viu"?!... e dito por uma senhora que já era crescidinha (até senhora doutora) bem antes de 1974.
Para esse passado por onde passou, não formosa mas segura, porque aceitou o fascismo como se não fosse um regime de medo contra que "outros" lutavam. Se há sinais preocupantes - e há!- eles devem-se às políticas protagonizadasa ao longo de 33 anos pelos que muito bem citas a título de (maus)exemplos.
Grande abraço
pontaria para acabar com os medos é acertar com a caneta num quadrado, desenhando uma cruz.
onde? no quadradinho da CDU.
abraço do vale
A esperança é nossa!
Confiança não nos falta.
A luta continua!
Dia 27 é só mais uma etapa...
Rui Silva
Tenho salientar que não apontas-te todos os medos; esqueceste-te do medo de não poder continuar a estudar, do medo de estudar num sistema precário, medo de entrar num sistema nacional de saúde aberto ao privado, medo de um sistema de saúde exclusivamente privado, medo de não ter dinheiro para os medicamentos, medo de não conseguir sair de casa dos pais, medo de perder a casa, medo que os pais percam a casa, medo de não poder pagar a escola dos filhos, medo de nem sequer poder constituir família...
Acho que sei porque é que não poses-te todos.
Estou farto do medo: ÀS URNAS PELA CDU!
E o medo de votar CDU. Mas convenhamos que nunca, depois do glorioso 25 de Abril, a bufaria e aperseguição por ser doutro partido foi tão forte. Não esqueçamos, por exemplo, as visitasda polícia à Câmara de Aviz e a Sindicatos em vésperas de greves ou manifestações entre outros actos repelentes. Claro que não estou a apoiar a senhora que pretende suspender a democracia ou que tem a mania que é má até para os filhos.
poesianopopular: é esse o caminho - atrevo-me a dizer o ÚNICO caminho.
Um abraço.
Graciete Rietsch Monteiro Fernandes: bonita esta ideia de votar CDU para apressar o avanço da aurora...
Um beijo.
Maria: sem medos não direi: mas certamente com a confiança reforçada de que acabaremos com os medos...
Um beijo grande.
samuel: não convém... para que a «mudança de que ela fala seja precisamente o mais-do-mesmo que ela quer.
Um abraço.
do zambujal: e a verdade é que, a meu ver, o regime actual já está mais próximo do de antigamente do que da democracia de Abril...
Um abraço grande.
duarte: aí está uma lição... de mestre.
Um abraço.
Rui Silva: «dia 27 é só mais uma etapa»: perceber isso é perceber o essencial.
Um abraço.
Membro do Povo: pois não, apenas apontei uma pequeníssima minoria dos medos decorrentes da política de direita.
Um abraço.
Antuã: os medos espalhados por este regime são... incontáveis...
Um abraço.
Reforçando a CDU estamos a contribuir para acabar com os medos que há 30 anos não nos deixa.
Vota CDU!
A luta continua!
um Abraço
Hilário: Sem dúvida.
Um abraço.
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