Organizadamente, os média do grande capital prosseguem a operação de silenciamento sobre a situação nas Honduras.
Lendo, ouvindo, vendo os jornais, as rádios e as televisões... as Honduras não existem, nada se passa naquele país onde há cerca de três meses, um golpe de estado, levado a cabo por forças reaccionárias apoiadas pelo Governo de Obama, depôs o Presidente Manuel Zelaya e o seu Governo e impôs um governo reaccionário composto por lacaios do imperialismo norte-americano.
Sublinhe-se que o único jornal nacional que informa e exprime opinião sobre as Honduras - inequivocamente contra os golpistas e inequivocamente com o povo hondurenho em luta - é o Avante! («o jornal que dá o nome à Festa», também ela alvo de uma organizada operação de silenciamento por parte dos média do grande capital...)
No entanto, apesar de silenciada, a luta do povo hondurenho não pára, pelo contrário: todos os dias, por todo o País, prosseguem as diversificadas acções exigindo a reposição da democracia ali onde agora impera a democracia made in USA
No fim de semana passado, ocorreram poderosas manifestações em Tegucigalpa e em todas as principais cidades hondurenhas.
Na quinta-feira iniciou-se uma greve geral de 48 horas no sector estatal, convocada pelas três centrais sindicais das Honduras. Para amanhã, estão previstas novas manifestações e caravanas.
E tudo indica que assim continuará a ser até que os golpistas sejam derrubados e presos - ou entregues ao seu patrono Obama.
Entretanto, foi anunciado que o Presidente Manuel Zelaya, usará da palavra na Assembleia Geral da ONU, no próximo dia 23 - e ontem o Presidente da Nicarágua, Daniel Ortega dirigiu-se à comunidade internacional sublinhando ser seu dever e sua batalha prioritária o restabelecimento da ordem constitucional nas Honduras.
Isto enquanto, o Governo Obama - que nos primeiros dias fingiu, hipocritamente, condenar o golpe, e, hipocritamente, declarou a suspensão de toda a cooperação militar com o governo golpista - mostra a sua verdadeira face e anuncia manobras militares conjuntas com as forças armadas dos golpistas.
Sempre a mostrar o que é, o Governo de Obama declarou publicamente que os direitos humanos são respeitados na Colômbia do narcofascista Uribe.
Tal declaração era indispensável para que o Congresso dos EUA aprovasse os fundos para o Plano Colômbia, ou seja: para, a partir das sete bases militares dos EUA na Colômbia, desenvolver a prevista operação terrorista contra os países que, na América Latina, ousaram libertar-se das garras do imperialismo norte-americano.
É, aliás, neste contexto que se explica o apoio de facto do Governo dos EUA ao golpe fascista das Honduras.
E tudo se torna mais claro, se tivermos em conta que, com a ocupação consentida da Colômbia, este país está em vias de se transformar no Israel da América Latina - e que Israel foi, até agora, o único país que reconheceu o governo golpista das Honduras...
Face a tudo isto, é fácil perceber a operação de silenciamento da situação nas Honduras por parte dos média propriedade do grande capital...
Só não percebe quem não quer.
Lendo, ouvindo, vendo os jornais, as rádios e as televisões... as Honduras não existem, nada se passa naquele país onde há cerca de três meses, um golpe de estado, levado a cabo por forças reaccionárias apoiadas pelo Governo de Obama, depôs o Presidente Manuel Zelaya e o seu Governo e impôs um governo reaccionário composto por lacaios do imperialismo norte-americano.
Sublinhe-se que o único jornal nacional que informa e exprime opinião sobre as Honduras - inequivocamente contra os golpistas e inequivocamente com o povo hondurenho em luta - é o Avante! («o jornal que dá o nome à Festa», também ela alvo de uma organizada operação de silenciamento por parte dos média do grande capital...)
No entanto, apesar de silenciada, a luta do povo hondurenho não pára, pelo contrário: todos os dias, por todo o País, prosseguem as diversificadas acções exigindo a reposição da democracia ali onde agora impera a democracia made in USA
No fim de semana passado, ocorreram poderosas manifestações em Tegucigalpa e em todas as principais cidades hondurenhas.
Na quinta-feira iniciou-se uma greve geral de 48 horas no sector estatal, convocada pelas três centrais sindicais das Honduras. Para amanhã, estão previstas novas manifestações e caravanas.
E tudo indica que assim continuará a ser até que os golpistas sejam derrubados e presos - ou entregues ao seu patrono Obama.
Entretanto, foi anunciado que o Presidente Manuel Zelaya, usará da palavra na Assembleia Geral da ONU, no próximo dia 23 - e ontem o Presidente da Nicarágua, Daniel Ortega dirigiu-se à comunidade internacional sublinhando ser seu dever e sua batalha prioritária o restabelecimento da ordem constitucional nas Honduras.
Isto enquanto, o Governo Obama - que nos primeiros dias fingiu, hipocritamente, condenar o golpe, e, hipocritamente, declarou a suspensão de toda a cooperação militar com o governo golpista - mostra a sua verdadeira face e anuncia manobras militares conjuntas com as forças armadas dos golpistas.
Sempre a mostrar o que é, o Governo de Obama declarou publicamente que os direitos humanos são respeitados na Colômbia do narcofascista Uribe.
Tal declaração era indispensável para que o Congresso dos EUA aprovasse os fundos para o Plano Colômbia, ou seja: para, a partir das sete bases militares dos EUA na Colômbia, desenvolver a prevista operação terrorista contra os países que, na América Latina, ousaram libertar-se das garras do imperialismo norte-americano.
É, aliás, neste contexto que se explica o apoio de facto do Governo dos EUA ao golpe fascista das Honduras.
E tudo se torna mais claro, se tivermos em conta que, com a ocupação consentida da Colômbia, este país está em vias de se transformar no Israel da América Latina - e que Israel foi, até agora, o único país que reconheceu o governo golpista das Honduras...
Face a tudo isto, é fácil perceber a operação de silenciamento da situação nas Honduras por parte dos média propriedade do grande capital...
Só não percebe quem não quer.
9 comentários:
Fernando,
Mais que o "Israel" (o que por si só não seria digno de crítica), tal e como escrevo num texto recente e com a intenção de transmitir a verdadeira situação na zona e o massacre a que continua a ser submetida a população Palestina: "A Palestina ocupada da América do Sul).
Um abraço.
Mário
Fernando,
Mais que o "Israel" (o que por si só não seria digno de crítica), tal e como escrevo num texto recente e com a intenção de transmitir a verdadeira situação na zona e o massacre a que continua a ser submetida a população Palestina: "A Palestina ocupada da América do Sul.
Um abraço.
Mário
Tudo a confirmar a tão propagandeada "mudança"...
Abraço.
Exactamente! E disseste tudo...
Um beijo grande
Mário: é nesse mesmo sentido que falo de Israel...
Um abraço.
samuel: é cá uma mudança!...
Um abraço.
Maria: ou quase...
Um beijo grande.
Fernando,
Nunca duvidei.
Um Abraço!
CRN: Claro!
Um abraço.
Mais um exemplo da democra-CIA.
Antuã: os nossos dias estão cheios de exemplos desses - até um dia...
Um abraço.
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