Ei-los: os ex.
Chegaram quando estava previsto chegarem: logo após a abertura oficial da campanha para as legislativas.
Como de costume, quem chegou não disse nada de novo ou de inesperado: foi a habitual carta «dirigida à direcção do PCP» - mas, de facto, dirigida aos média propriedade do grande capital; foi o tradicional blá-blá-blá do «sectarismo» e do «isolacionismo» que leva ao «definhamento do Partido» e ao «afastamento de milhares de militantes e dirigentes» - querendo com isto dizer que 1 que parte vale por milhares...; foi todo o ódio e toda a frustração de quem não se conforma com o facto de o PCP continuar a ser o que os seus militantes querem que seja e não o que os seus inimigos desejariam que fosse; foi, enfim, como estava previsto, a tradicional operação anticomunista de tempo de eleições.
Nada de novo, também, no que respeita à difusão da notícia: ela foi entregue a um jornal (calhou ser o órgão da Sonae mas poderia ter sido qualquer outro, tirado ao acaso de entre os média propriedade do grande capital); esse jornal destacou, para bem tratar o assunto, um dos seus muitos peritos em anticomunismo; a notícia teve honras de primeira página e de mais uma página inteira - e, como também estava previsto, saltou para todos os chamados noticiários de rádios e televisões propriedade do grande capital.
E aposto com quem quiser que, nos dias que aí vêm, esta coisa vai ser a notícia em tudo quanto se diz órgão de informação.
E aposto, também, que o que agora anunciou a partida, vai ser entrevistado e entrevistado e entrevistado - e que, nessas entrevistas, vai repetir e repetir e repetir tudo o que anda a dizer desde que, há vários anos, partiu de facto.
E aposto, ainda, que outros ex serão chamados a dar opinião - e que opinarão de acordo com o que está previsto.
Aposto, finalmente, que o secretário-geral do PCP - intensamente envolvido na campanha eleitoral - vai ser metralhado, todos os dias e a todas as horas, com perguntas provocatórias sobre o assunto.
Chegaram quando estava previsto chegarem: logo após a abertura oficial da campanha para as legislativas.
Como de costume, quem chegou não disse nada de novo ou de inesperado: foi a habitual carta «dirigida à direcção do PCP» - mas, de facto, dirigida aos média propriedade do grande capital; foi o tradicional blá-blá-blá do «sectarismo» e do «isolacionismo» que leva ao «definhamento do Partido» e ao «afastamento de milhares de militantes e dirigentes» - querendo com isto dizer que 1 que parte vale por milhares...; foi todo o ódio e toda a frustração de quem não se conforma com o facto de o PCP continuar a ser o que os seus militantes querem que seja e não o que os seus inimigos desejariam que fosse; foi, enfim, como estava previsto, a tradicional operação anticomunista de tempo de eleições.
Nada de novo, também, no que respeita à difusão da notícia: ela foi entregue a um jornal (calhou ser o órgão da Sonae mas poderia ter sido qualquer outro, tirado ao acaso de entre os média propriedade do grande capital); esse jornal destacou, para bem tratar o assunto, um dos seus muitos peritos em anticomunismo; a notícia teve honras de primeira página e de mais uma página inteira - e, como também estava previsto, saltou para todos os chamados noticiários de rádios e televisões propriedade do grande capital.
E aposto com quem quiser que, nos dias que aí vêm, esta coisa vai ser a notícia em tudo quanto se diz órgão de informação.
E aposto, também, que o que agora anunciou a partida, vai ser entrevistado e entrevistado e entrevistado - e que, nessas entrevistas, vai repetir e repetir e repetir tudo o que anda a dizer desde que, há vários anos, partiu de facto.
E aposto, ainda, que outros ex serão chamados a dar opinião - e que opinarão de acordo com o que está previsto.
Aposto, finalmente, que o secretário-geral do PCP - intensamente envolvido na campanha eleitoral - vai ser metralhado, todos os dias e a todas as horas, com perguntas provocatórias sobre o assunto.
28 comentários:
Infelizmente, ganharás a aposta!
Abraço.
Bonita a resposta de Jerónimo que disse que ninguém sai de um lugar onde já não está. Lembro-me também de, há anos, a Fátinha Campos Ferreira o ter apresentado como "ainda pertencendo" ao PCP. Afinal, ainda não era para dizer. Estava-se à espera de melhor oportunidade.
Abraço
"Estamos bem."
Nada de novo e tão previsto estava que não vai ter direito a muitas páginas, nem a um emprego chorudo.
Saiu? não se sai de onde não se está! Mais um desacreditado!
Sem vergonha diz que “está triste”.
Pois nós estamos muito felizes!
Trabalhamos num colectivo que discute todas as acções, planificamos o trabalho, temos um papel activo e democrático em todas as decisões.
Uf! Trabalhinho não nos falta, alegria também não!
"Estamos bem!"
Sei que não fica bem dizer isto mas,
Tenho muito orgulho em ser militante comunista.
Viva o PCP!
bjs,
GR
E eu também. Viva o PCP tal como é tal como os militantes o querem.
Abraços.
É incrível o "timing" em que estas coisas acontecem! Aposto que nos próximos 3 anos não ocorrerá nada do género!
Confrangedor o calculismo do timing e os argumentos. Até a direita se ri deste pobre diabo.
És um verdadeiro "vidente" com uma ampla mundividência.E já ganhaste a aposta.
beijos,
fiquei pasma (?) quando, esta manhã, um qualquer canal de tv deu a notícia... pasma (?), só e apenas pela originalidade do "timing". infelizes!!!
aguardemos os próximos episódios (falatório, entrevistas...entrevistas, falatório...). depois, cansam-se.
A Luta Continua!
beijocassssss
vovó Maria
esqueci! quanto à tua aposta... está ganha!
mais beijocasss
vovó Maria
O timing faz parte. Ao que alguns se prestam...
A nossa Luta continua!
(e ganharás a aposta, com certeza)
Um beijo grande
Quem não aposta contigo; sou eu!
Está a chegar o Outono, altura em que as folhas mortas rolam pelo chão.
Deve ser frustante, para uma folha morta,tentar manter-se numa àrvore de folhas persistentes, e não conseguir - o PCP é uma grande lição!
Cada vez gosto mais do nosso Partido!
Abraço
È sempre assim, não é?
Sempre nesta altura, coincidências do catano, campanhas eleitorais e estas crises de identidade.
Ah é verdade e o Congresso também é propicio a essas crises não sei porquê, até sei, mas não vale a pena é dar-lhes muita importancia, não merecem.
beijos
Não vale - apostas porque sabes que vais ganhar!
Que mais há a dizer que não tenha sido já dito? Lamento a folha que cai (ou já caiu há bastante tempo?) mas a árvore continua de pé!
Abraço...
A noticia que eles desejavam dar era outra, mas essa não a terão...
Fartaram-se de dizer que outros partidos comunistas "evoluiam" bla... bla... bla... e se o PCP não seguisse o caminho destes iria "desaparecer"... agora vê-se onde anda o ex-PC Francês e o Italiano?
No entanto nós cá estamos com muita força e muita vontade; Somos muitos e isso a eles faz cá uma confusão!!
Jerónimo de Sousa, respondendo a jornalistas a respeito desta "saída" serôdia e requentada, afirmou que entraram mil(1.000)novos militantes no Partido e que tal não é - nunca as entradas o são - notícia.
Os camaradas que chegam, a grandiosidade da Festa, a crescente simpatia e apoio dos trabalhadores e do povo às posições dos comunistas, tudo nos confirma que estamos certos. Até esta "saída", como outras antes, com seus sujos modos, confirmam também que sim, estamos bem, sim senhor!
Forte abraço.
Está aí o Outono e as folhas caem.
as folhas velhas e revelhas Antuã. A luta continua.
um abraço
A nossa arvore continuará sempre de pé!
Deixa os poisar, eles todos vão cair.
Um Abraço
Um homem tinha dois burros de carga e o seu compadre tinha duas vacas leiteiras. Procurou o seu compadre, informando-o de que, como tinha chegado o regime comunista, tinha de lhe entregar um dos burros, o que o compadre teve de cumprir.
Todavia, lembrou-se depois de que o seu compadre tinha duas vacas e foi-lhe exigir uma delas em nome da distribuição da riqueza. Porém, o seu compadre recusou a partilha e desiludiu-o imediatamente sobre a igualdade do novo regime: «compadre, o comunismo é só para os burros!»
Aprendam ehehehe
anónimo: por essa ordem de ideias, assim que ele chegar você será o primeiro contemplado.
Serei contemplado? Com um balázio ou com uma pena de prisão perpétua no Gulag? Ou com o exílio?
Anónimo, lindo nome e muito original.
Já agora, é anónimo só de pai ou é também de mãe?
Campaniça
samuel: apostas destas estão ganhas à partida...
Um abraço.
Aristides: e para o efeito não há oportunidade melhor do que uma campanha eleitoral...
Um abraço.
Ana Martins: estamos!...
Um beijo.
GR: confiantes, sempre1
Um beijo.
Graciete Rietsch Monteiro Fernandes: Viva o Partido - Comunista e Português...
Um beijo.
Membro do Povo: é sempre na altura própria...
Um abraço.
salvoconduto: mas aproveitá-lo-á em tudo o que ele lhe possa ser útil...
Um abraço.
smvasconcelos: esta é daquelas que... estão ganhas...
Um beijo.
Vovó Maria: todo o sketch é de uma originalidade déjà vue muitas vezes...
Um beijo.
Maria ou: quando eles se prestam a tudo, não prestam...
Um beijo grande.
poesianopopular: e eu também, camarada: «O Partido que temos é melhor»
Um abraço.
Ana Camarra: eles marcam nas agendas, com grande antecedência, por isso chegam sempre no dia previsto...
Um beijo.
amigona avó e a neta princesa: tens razão, esta é uma aposta desonesta...
Um beijo amigo.
sopro leve: e estes «renovadores» têm feito tudo para que o PCP siga o caminho que seguiram esses partidos - mas não vão conseguir.
Um abraço.
filipe: direi mesmo que esta(s) saída(s) e a forma como ocorrem são a melhor confirmação de que o PCP está bem e recomenda-se...
Um abraço.
Antuã: caem de podres...
Um abraço.
Antonio Lains Galamba: velhas, revelhas, apodrecidas, enfim, um pouco nojentas...
Um abraço.
Hilário: eles seguirão os seus caminhos - o Partido continuará a ser Comunista.
Um abraço.
Anónimo: Pois.
Campaniça: olá menina, há quanto tempo não te via por cá
Um beijo.
Pois...deixei um comentário e não o estou a ver...
era mais longo, mas aqui vai:
1 de perdu 10 de retrouvé
abraço...do vale
Cá por mim... definiram as datas e... tiraram à sorte.
Agora és tu. Depois sou eu. E a seguir...
É só ver as datas.
Até acho que estou a adivinhar quem vai ser o próximo.
Julieta Ferreira
duarte: essa é a conta certa!
Um abraço.
Julieta Ferreira: dá a ideia que foi mais ou menos assim como dizes...
Um beijo amigo.
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