Possivelmente há quem ache exagerada a insistência com que escrevo sobre a acção desenvolvida pelos média dominantes enquanto porta-vozes caninos dos interesses do grande capital - que é o dono deles.
Provavelmente, haverá também quem ache que insisto demasiado na apresentação de situações concretas exemplificando o carinhoso tratamento reservado ao BE por esses média do grande capital.
Mesmo assim - e porque penso que não é assim... - vou continuar a insistir.
Há dias, trouxe aqui o exemplo de um texto do Público que constituía uma desavergonhada acção de propaganda eleitoral a favor do BE - texto, a meu ver, impublicável em qualquer jornal minimamente sério, e de assinatura inimaginável para qualquer jornalista minimamente sério.
Ora, a confirmar que isto anda tudo ligado, aí está mais do mesmo. Desta vez no Sol.
Quem assina a peça é o já nosso conhecido Manuel Agostinho Magalhães - que nunca se sabe bem se é um jornalista/BE ou um BE/jornalista, mas que se sabe bem ser um entusiástico propagandista do BE.
Eis o título deste atentado ao jornalismo - título que, como se vê, poderia encabeçar um qualquer folheto de propaganda do BE:
«Bloco rejuvenescido com programa radical».
Depois, a acção de propaganda segue por aí fora (ouvindo um dirigente do BE que, por acaso ia ali a passar...) e sempre atropelando e atropelando a acção jornalística até a deixar às portas da morte...
E, quando se pensava que não era possível esticar mais a corda propagandística, eis que o propagandista entra em parafuso eleitoralista e, a partir de um enorme SE
- SE o BE obtiver X% dos votos nas legislativas... -
conclui que, SE... o BE vai eleger, «sensivelmente o dobro dos actuais oito deputados»...
E assim se demonstra como é fácil meter o Rossio na Rua da Betesga: basta um «se»...
Já agora, actualizo os exemplos: no Público de hoje, a pretexto de uma desavença entre be's algarvios (uns ex-PSR, outros ex-UDP) - desavença relacionada com a lista para as legislativas - o autor da «notícia», de seu nome Idálio Revez, aproveita para informar os leitores que «o BE tem fortes possibilidades de se estrear na eleição de um deputado por Faro» - isto SE... repetir «nas legislativas o resultado das eleições europeias».
Cá temos outra vez o enorme SE...
E cá temos, sempre, a comovente relação amorosa entre os média - propriedade do grande capital - e o BE.
Uma relação que, pelas abundantes provas de carinho e de ternura evidenciadas, bem pode considerar-se como uma verdadeira união de facto.
Provavelmente, haverá também quem ache que insisto demasiado na apresentação de situações concretas exemplificando o carinhoso tratamento reservado ao BE por esses média do grande capital.
Mesmo assim - e porque penso que não é assim... - vou continuar a insistir.
Há dias, trouxe aqui o exemplo de um texto do Público que constituía uma desavergonhada acção de propaganda eleitoral a favor do BE - texto, a meu ver, impublicável em qualquer jornal minimamente sério, e de assinatura inimaginável para qualquer jornalista minimamente sério.
Ora, a confirmar que isto anda tudo ligado, aí está mais do mesmo. Desta vez no Sol.
Quem assina a peça é o já nosso conhecido Manuel Agostinho Magalhães - que nunca se sabe bem se é um jornalista/BE ou um BE/jornalista, mas que se sabe bem ser um entusiástico propagandista do BE.
Eis o título deste atentado ao jornalismo - título que, como se vê, poderia encabeçar um qualquer folheto de propaganda do BE:
«Bloco rejuvenescido com programa radical».
Depois, a acção de propaganda segue por aí fora (ouvindo um dirigente do BE que, por acaso ia ali a passar...) e sempre atropelando e atropelando a acção jornalística até a deixar às portas da morte...
E, quando se pensava que não era possível esticar mais a corda propagandística, eis que o propagandista entra em parafuso eleitoralista e, a partir de um enorme SE
- SE o BE obtiver X% dos votos nas legislativas... -
conclui que, SE... o BE vai eleger, «sensivelmente o dobro dos actuais oito deputados»...
E assim se demonstra como é fácil meter o Rossio na Rua da Betesga: basta um «se»...
Já agora, actualizo os exemplos: no Público de hoje, a pretexto de uma desavença entre be's algarvios (uns ex-PSR, outros ex-UDP) - desavença relacionada com a lista para as legislativas - o autor da «notícia», de seu nome Idálio Revez, aproveita para informar os leitores que «o BE tem fortes possibilidades de se estrear na eleição de um deputado por Faro» - isto SE... repetir «nas legislativas o resultado das eleições europeias».
Cá temos outra vez o enorme SE...
E cá temos, sempre, a comovente relação amorosa entre os média - propriedade do grande capital - e o BE.
Uma relação que, pelas abundantes provas de carinho e de ternura evidenciadas, bem pode considerar-se como uma verdadeira união de facto.
8 comentários:
Com a subida da CDU de mais de 70 000 votos nas europeias é natural que eles peguem ainda mais ao colo no BE. Não vá a subida acentuar-se ainda mais nos próximos actos eleitorais.
É que eles sabem que os votos que caem no BE são recuperáveis, e mesmo no BE não lhes mete medo. E também sabem que os votos na CDU dificilmente os recuperam porque penso que são votos com outra maturidade política e outra consciência de classe.
Umj abraço
E o colinho vai continuar. Pelo menos até dia 10 de Outubro. Porque depois logo se vê... é como lhes servir.
Apetece dizer "e SE fossem todos a banhos agora?"
É que vão ter muito trabalho, dentro de pouco tempo...
Um beijo grande
Vá lá, experimente. “Primeiro estranha-se, depois entranha-se.” (F. Pessoa)
http://movimentodaspalavrasarmadas.blogspot.com/
SE
De repente lembrei-me do violino no telhado: Se eu fosse rico...
Aqui podiam cantar:
Se eu fosse isento, lá lá
beijo
Será união de facto... mas felizmente contra estes factos há argumentos!
Abraço.
É mesmo de facto esta união.
Alex Campos: e é por saberem isso que fazem o que fazem...
Um abraço.
Maria: andar ao colo é a maior «qualidade» deles...
Um beijo grande.
alfa: já lá fui e vou voltar.
Um abraço.
Ana Camarra: ou: se eu fosse sério...
Um abraço.
samuel: valha-nos isso...
Um abraço.
Antuã: uma estreita e sólida união...
Um abraço.
Fernando,
tomaram-lhe o gosto, já não querem outra coisa.é uma união muito sólida e já à muito.
Um Abraço
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