«Novas Fronteiras» é uma coisa que o PS/Sócrates cozinha, de vez em quando, para exibir uma suposta definição de nova política governamental - género, «agora, sim, agora é que é»... - e para, ao mesmo tempo, demonstrar a «abertura» da cena, servindo ao respeitável público, uns quantos «independentes» que decidiram pôr as suas incomensuráveis inteligências e saberes ao serviço do programa eleitoral do PS.
A coisa foi a lume brando ontem, na FIL, com todos os ingredientes: lá estava, no papel de «independente», a inevitável Irene Pimentel; e lá estava o estado maior do PS... ou estado menor, se tivermos em conta o papel maior ali desempenhado pelo pequeno António Vitorino.
E lá disseram o que ia ser o programa eleitoral do PS:
blá-blá-blá - decidiu Sócrates;
blá-blá-blá - copiou Vitorino;
blá-blá-blá, repetiram todos, em coro síncrono.
E, a concluir: Temos programa - disse Vitorino;
Porreiro, pá! - disse Sócrates.
No entanto, Sócrates disse mais - e mais importante: rejeitou, indignado, as acusações de «humildade» que lhe têm sido feitas e voltou a assumir, triunfante, a postura de «animal feroz» que tão bem lhe cai.
É de homem!
E com tal veemência o fez que contagiou o seu «coordenador do programa eleitoral».
Foi assim que, a dada altura, o pequeno Vitorino, em biquinhos de pés, «desafiou o PSD a dizer o que vai fazer se vencer as legislativas»: «Vá, digam o que querem, não tenham medo, digam verdadeiramente o que pretendem» -intimou, triunfante, qual «animal feroz» plastificado.
É de homem!
A coisa foi a lume brando ontem, na FIL, com todos os ingredientes: lá estava, no papel de «independente», a inevitável Irene Pimentel; e lá estava o estado maior do PS... ou estado menor, se tivermos em conta o papel maior ali desempenhado pelo pequeno António Vitorino.
E lá disseram o que ia ser o programa eleitoral do PS:
blá-blá-blá - decidiu Sócrates;
blá-blá-blá - copiou Vitorino;
blá-blá-blá, repetiram todos, em coro síncrono.
E, a concluir: Temos programa - disse Vitorino;
Porreiro, pá! - disse Sócrates.
No entanto, Sócrates disse mais - e mais importante: rejeitou, indignado, as acusações de «humildade» que lhe têm sido feitas e voltou a assumir, triunfante, a postura de «animal feroz» que tão bem lhe cai.
É de homem!
E com tal veemência o fez que contagiou o seu «coordenador do programa eleitoral».
Foi assim que, a dada altura, o pequeno Vitorino, em biquinhos de pés, «desafiou o PSD a dizer o que vai fazer se vencer as legislativas»: «Vá, digam o que querem, não tenham medo, digam verdadeiramente o que pretendem» -intimou, triunfante, qual «animal feroz» plastificado.
É de homem!
E lá partiram todos, provavelmente cada um comentando para si que, independentemente dos programas eleitorais, as práticas governamentais do PS e do PSD obedecem, uma e outra, ao mesmissimo programa - o do grande capital.
Esse, sim, o verdadeiro animal feroz.
7 comentários:
Pode um homem ter a posição de arrogância na AR num dia, horas depois falar como "anjinho" na tv (reconhecendo erros, até) e logo a seguir voltar ao que sempre foi? Pode. É o nosso PM. Bipolar, decerto.
Não entendem eles que, a seu tempo, o verdadeiro animnal feroz também os engulirá, quando já não servirem para nada...
Um beijo grande
O que eles não sabem é que por mais ferozes que sejam os animais, seja o PS ou PSD, o povo tem as armas para os caçar, basta querer e saber usá-las.
Animal feroz?!
Não queres dizer necrofago nojento, besta imunda, verme de dentes, hiena, ave de rapina?
beijos
Hei-de ter por aí algures um "dicionário" em que animal feroz quer dizer...besta assanhada.
Abraço.
O desrespeito, a manipulação continua.
Mentalizaram-se que o eleitorado é um autómato, basta uma palavra, um sorriso parvo e tudo é esquecido.
O mal que estes vermes estão a fazer, alguma vez poderá ser reparado?
GR
precisamos de ir à caça
Maria: é esse o fatal destino deles...
Um beijo grande.
crixus: «basta querer e saber usá-las»: exacto.
Um abraço.
Ana Camarra: isso tudo, pois.
Um beijo.
samuel: aí está um dicionário acertado...
Um abraço.
GR: vai demorar muito tempo...
Um beijo.
medronheiro: pois...
Um abraço.
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