Nem de propósito: a primeira das quatro quadras de António Aleixo do meu último post, podia ter sido escrita ontem, em Santarém, após os discursos de Barreto & Cavaco:
«Acho uma moral ruim
trazer o vulgo enganado:
Mandarem fazer assim
e eles fazerem assado.»
De facto, a «crítica» de Cavaco aos «políticos» e o «conselho» de Barreto aos «portugueses», não passam de indecorosos «sermões», que assentam como luvas no «crítico» e no «conselheiro»...
Cavaco & Barreto pertencem, embora fingindo que não, aos «políticos» que ontem criticaram - e ambos integram, por direito próprio, o grupo de responsáveis pela situação a que Portugal chegou.
Olhando para a prática política de ambos, o que vemos é de fugir...
Um, enquanto primeiro-ministro e Presidente da República; outro, enquanto ministro e escriba ao serviço da política de direita, estão ligados aos mais brutais atentados à democracia de Abril: destruição da Reforma Agrária e das nacionalizações; entrega do poder político ao grande capital; desprezo pelos direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores e dos cidadãos - enfim, por tudo o que está na origem daquilo que, ontem, criticaram, falando do alto de uma pretensa postura moral, e sacudindo a água dos respectivos capotes.
Hipócritas. Hipócritas. Hipócritas.
A hipocrisia esteve presente, também, na pretensa «homenagem» ao Capitão de Abril, Salgueiro Maia - a confirmar que Cavaco é um exemplo acabado desses políticos que critica, desses políticos que «pela forma como actuam no desempenho das suas funções», minam «a confiança dos cidadãos nas instituições democráticas»...
Ah!, e houve as condecorações: 35 - homens e mulheres - 35! - quase todos escolhidos a dedo, e uns poucos escolhidos para disfarçar... isto para além de uma coisa inominável que, tendo como padrinhos Mário Soares, Sá Carneiro, Freitas do Amaral e a CIA, diz ser UGT.
Não há dúvida: em matéria de condecorações, Cavaco é um daqueles exemplos que Barreto nos aconselha... e que, por isso e para fechar, está mesmo a pedir... António Aleixo outra vez:
«Condecoro o Presidente...
E sabem por que razões?...
- Por ter posto a tanta gente
tantas condecorações!»
«Acho uma moral ruim
trazer o vulgo enganado:
Mandarem fazer assim
e eles fazerem assado.»
De facto, a «crítica» de Cavaco aos «políticos» e o «conselho» de Barreto aos «portugueses», não passam de indecorosos «sermões», que assentam como luvas no «crítico» e no «conselheiro»...
Cavaco & Barreto pertencem, embora fingindo que não, aos «políticos» que ontem criticaram - e ambos integram, por direito próprio, o grupo de responsáveis pela situação a que Portugal chegou.
Olhando para a prática política de ambos, o que vemos é de fugir...
Um, enquanto primeiro-ministro e Presidente da República; outro, enquanto ministro e escriba ao serviço da política de direita, estão ligados aos mais brutais atentados à democracia de Abril: destruição da Reforma Agrária e das nacionalizações; entrega do poder político ao grande capital; desprezo pelos direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores e dos cidadãos - enfim, por tudo o que está na origem daquilo que, ontem, criticaram, falando do alto de uma pretensa postura moral, e sacudindo a água dos respectivos capotes.
Hipócritas. Hipócritas. Hipócritas.
A hipocrisia esteve presente, também, na pretensa «homenagem» ao Capitão de Abril, Salgueiro Maia - a confirmar que Cavaco é um exemplo acabado desses políticos que critica, desses políticos que «pela forma como actuam no desempenho das suas funções», minam «a confiança dos cidadãos nas instituições democráticas»...
Ah!, e houve as condecorações: 35 - homens e mulheres - 35! - quase todos escolhidos a dedo, e uns poucos escolhidos para disfarçar... isto para além de uma coisa inominável que, tendo como padrinhos Mário Soares, Sá Carneiro, Freitas do Amaral e a CIA, diz ser UGT.
Não há dúvida: em matéria de condecorações, Cavaco é um daqueles exemplos que Barreto nos aconselha... e que, por isso e para fechar, está mesmo a pedir... António Aleixo outra vez:
«Condecoro o Presidente...
E sabem por que razões?...
- Por ter posto a tanta gente
tantas condecorações!»
6 comentários:
A vergonha não é o forte desta gente!
Já o Aleixo, era um ser "estranho"... :-)
Abraço.
Diz o dono:
- "Foge cão que te fazem Barão!"
Responde o Rafeiro:
-"Para onde se me fazem Visconde?"
Foge que te fazem comendador, engenheiro ou doutor.
samuel: muito estranho, até parece que via ao perto e à distância...
Um abraço.
F: não há volta a dar-lhes...
Um abraço.
Antuã: Pois...
Um abraço.
Fernando,
MEDALHA DE MÉRITO Á UGT,PORRA,CHIÇA, QUE POUCA VERGONHA, QUE HIPOCRESIA
Quando o capitalismo reconhece aqueles que deveriam representar os trabalhadores e os seus direitos, algo vai muito mal.
Um Abraço
Deve se ler,
Quando o capitalismo recompensa....
obrigado.
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