SALA DE CONCERTOS
II
(«Sonata a Kreutzer» tocada por Menuhin, no Tivoli.)
Que crime confessa Beethoven
nesta sonata?
Matou talvez em sonhos
a Sempre-Apetecida
com mãos de quem não mata.
E agora confessa o crime
- farto do amor eternamente sublime.
(Beethoven:
ai de quem não ama
como quem morre
- na cama.)
José Gomes Ferreira
3 comentários:
Creio já ter lido este poema aqui.
Não me estou a queixar, gosto sempre de reler o que é bom!
Um beijo grande.
Os poemas do Zé Gomes Ferreira sobre música são fantásticos... mas maior é a minha "inveja" por ele ter ouvido a sonata, tocada pelo Menuhin. :-)))
Abraço.
A música não precisa de ser cantada para ter uma mensagem bem definida.
Um Abraço.
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